Massanga Savimbi diz que proposta do MPLA “é politicamente injusta”

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O secretário-geral adjunto da UNITA, Rafael Massanga Savimbi, pensa que o seu partido defende o gradualismo funcional que atribui as devidas competências aos órgão autárquicos e não o geográfico “propalado” pelo MPLA, que para o político do Galo Negro “é uma medida politicamente injusta e discriminatória”.

Gonçalves Vieira

Texto de Rádio Angola

O também deputado à Assembleia Nacional, que discursava na abertura da IV reunião ordinária da Juventude Unida e Revolucionária de Angola (JURA) na cidade do Lubango, sob lema: “Pela igualdade de oportunidades: Autarquias em todos os municípios já”,  disse ainda que com esta proposta o partido no poder pretende retirar a milhares de angolanos o exercício dos seus direitos políticos e cívicos.

Para Rafael Massanga Savimbi, na perspectiva económica, o gradualismo geográfico que o MPLA defende “aprofunda às assimetrias regionais e consequentemente acirra às desigualdades sociais que precisamos combater”.

“Por mais belas que sejam as palavras”, afirmou o filho do fundador da UNITA, Jonas Savimbi, “hoje a vida nas comunidades resume-se a uma preocupação – a procura da satisfação das necessidades básicas das populações”, disse para quem “isso faze-se com à devolução do poder autónomo ao povo que é o soberano através da descentralização política administrativa, e não apenas com à delegação de alguns poderes por meio do princípio da desconcentração”.

Oiça aqui na página da Rádio Angola o discurso do deputado da UNITA, Rafael Massanga Savimbi:

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