JES CITADO EM TRIBUNAL POR TER AUTORIZADO “DESVIO” DE DINHEIRO PÚBLICO PARA EMPRESAS PARTICULARES

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O antigo Chefe de Estado Angolano, José Eduardo dos Santos foi citado por dois dos seus antigos colaboradores como tendo autorizado o desvio dos fundos do Conselho Nacional de Carregadores (CNC) para beneficiar empresas particulares.

É a primeira vez que o Chefe de Estado está publicamente implicado em casos de corrupção durante o seu consulado. Em depoimento na quarta-feira, 17, no Tribunal Supremo, que realizou o processo de desvio de fundos do CNC, o antigo ministro dos Transportes, André Luís Brandão, entre 1992 e 2008, e mais tarde secretário de Presidente para a Contratação Pública, José Eduardo dos Santos autorizou a participação dos 10% do orgão no Banco de Negócios Internacional (BNI), tendo assumido uma antiga administração dos transportes, Augusto Tomás.

Segundo a VOA, André Brandão, arrolado como testemunhas, procedeu ao processo de formalização, à posterior, pela direcção do ex-ministro.

Por seu turno, o líder da Fundação Eduardo dos Santos (FESA), Ismael Diogo, também, por causa de uma injecção, por Augusto Tomás, de capitais nas empresas ASGM e CIMMA foi também autorizada pelo antigo Presidente da República, no quadro da parceria Público- Participei em 2008.

A ASGM e CIMMA – a primeira virada para a montagem e montagem de veículos e montadoras Metalomecanicas – desvirtua accionistas e estatais no partido.

Para o jurista Arão Tempo, “sem interesse do Estado”, o ex-Presidente da República deve ser ouvido, mas adverte que, um acontecer, “o país pode paralisar”.

Tempo defende a sua tese com o argumento de que não é dirigível MPLA “não está implicado no fenómeno da corrupção”.

O jurista Sérgio Raimundo já foi eleito que José Eduardo dos Santos deve ser levado como uma “peça fundamental e determinante” na luta contra a corrupção no país, quando se refere ao antigo governador do BNA, Walter Filipe, e Zenu dos Santos, Administrador do Fundo Soberano e Filho do PR, N º de 500 milhões de dólares do banco central angolano.

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