IURD: Fiéis elegem nova liderança da Igreja em Assembleia Geral
Milhares de membros da Igreja Universal em Angola madrugaram nesta sexta-feira, 12, às urnas para eleger a nova liderança da IURD, em Assembleia Geral, que conta os observadores da sociedade civil angolana.
Os fiéis da Universal residentes em Luanda, cada um escolheu o ponto de votação mais próximo da sua residência para exercer o direito de voto, pesar de ser um dia normal de trabalho, mas milhares de crentes acorreram aos locais indicados para esta Assembleia Geral, que vai confirmar o Bispo Alberto Segunda como o Presbítero Geral da Igreja Universal do Reino Deus em Angola.
Miguel Fortes, obreiro da Igreja Universal, avançou que, na mesa 004, localizado na Urbanização Mayé Mayé, distrito do Sequele, por exemplo, muitos fiéis eleitores chegaram muito cedo para exercerem o seu dever de eleger o líder e acabar com o conflito que existe há quatro anos.
“Queremos contar com mais de dois mil eleitores. Essa zona do Mayé Mayé vai receber toda centralidade do Sequele, os bairros Vila Cativa e Tande assim como o outro lado da estrada principal. Adesão massiva no final de semana laboral mostra a vontade que os membros têm para resolver o problema e a decisão começa hoje”.
Cenário idêntico foi testemunhado na vila sede do município do Cacuaco, Luanda, onde mais de três mil pessoas estiveram na Assembleia de voto nº 23 para exercerem o seu dever de voto.
Entretanto, o obreiro Pedro Paulo, responsável da Assembleia em referência, afirmou ao portal “Factos Diários”, que o povo agora encontrou a oportunidade para definir de uma vez o destino da Igreja.
“Aqui na sede foram registados mais de cinco mil e estaremos aqui para atender até o último eleitor”, disse o obreiro Pedro Paulo.
Na Catedral do Maculusso, o Bispo Alberto Segunda e o seu pelouro, exerceram igualmente o seu dever de voto e contou com a presença de muitos membros que cantavam o hino da vitória e manifestaram publicamente o apoio incondicional ao único candidato.
Na visão do Bispo Segunda, com a realização da Assembleia Geral “ficam para trás as famosas alas, os tumultos, os debates, as nomenclaturas, e todo tipo de hostilidade que em nada abonam a nossa fé e nem representam o nosso Deus”, disse para que “chamamos assim, todo povo para esta grande festa sem distinção”.
Alberto Segunda, que se comprometeu a congregar a todos que se reveem à “família Universal”, fez saber que “a intervenção do Estado angolano, não foi apenas oportuna, mas necessária para se pôr fim ao clima de incerteza que a Igreja Universal vivenciava, este esforço do Estado angolano deve ser considerado por todos como símbolo de paz unidade entre os irmãos da mesma fé”.