Isaías Samakuva diz que não aceita cargo de embaixador e promete escrever memórias fazendo política activa em Angola

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Depois de ter exercido o seu direito de voto no XII congresso ordinário, Isaías Samakuva, que deve ser substituído da liderança da UNITA nesta sexta-feira, 15/11, com a eleição de um novo presidente, afirmou à imprensa que, espera que o candidato por si votatado secretamente consiga vencer a concorrência, mas se for um outro, deve se repeitar a decisão da maioria dos militantes.

Rádio Angola

Isaías Samakuva que conduziu a UNITA durante 16 anos, sustentou que, em caso de não se eleger neste conclave o seu candidato (não revelado), ainda assim poderá respeitar o próximo líder do “Galo Negro” a “quem promete apoiar”.

Aborado pelos jornalistas sobre o que fará nos próxomos tempos ao deixar a candução dos destinos do partido fundado por Jonas Savimbi, Isaías Samakuva reiteirou que vai continuar a fazer política activa no país e ao mesmo tempo a escrever as suas memórias.

“Daqui para frente vou continuar activo na política, tenho as minhas memórias por escrever, tenho vários outros livros já esboçados”, disse, tendo na ocasião descartado a vir a ser “cabeça-de-lista” nas eleições gerais de 2022.

Questionado sobre a possibilidade de aceitar ao cargo de embaixador, caso seja nomeado pelo Presidente da República, Samakuva nega tal pretenção e sublinha que pretende dedicar o resto da sua vida dentro de Angola. “A minha vida daqui em diante será feita aqui no país”, garantiu.

Oiça aqui na página da Rádio Angola as declarações do presidente cessante da UNITA, Isaías Samakuva:

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