Hospitais do Cuanza-Norte em prontidão para dar resposta a eventuais casos de cólera

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O governador do Cuanza-Norte, João Diogo Gaspar cumpriu nesta Segunda-feira, 20, uma intensa jornada de campo com o objectivo de avaliar o estado de prontidão das diferentes unidades sanitárias de Ndalatando para fazer face a eventuais casos de cólera na província.

No local, o responsável máximo da província inteirou-se da disponibilidade de recursos humanos, meios e fármacos, tendo orientado várias acções práticas para uma resposta rápida e eficaz, prevenção e controlo do surto.

João Diogo Gaspar orientou ainda a criação de pontos de monitoramento para a rápida identificação de possíveis casos suspeitos.

Consta ainda das tarefas emergenciais o reforço da capacidade de rastreamento das unidades de saúde primária com destaque para os centros e postos de saúde, assim como a multiplicação das acções de sensibilização da população em matéria de higiene e prevenção, sobretudo no tratamento da água para consumo doméstico.

Refira-se que neste momento o Cuanza Norte não regista nenhum caso confirmado nem suspeito de cólera nos 17 Municípios da província.

Entretanto, os casos de cólera em Angola aumentaram para 612 nesta segunda-feira, 20, mas nas últimas 24 horas não se registou qualquer morte.

A informação foi avançada pelo Ministério da Saúde que informou terem sido notificados mais 36 casos de domingo a segunda.

Luanda continua a ser a província mais atingida, com 23 novos casos nas últimas 24 horas, seguida de Icolo e Bengo com 10, e Bengo com três.

Malange, que teve o seu primeiro caso no sábado, não teve qualquer registo nas últimas horas, sendo que o número de mortos mantém-se em 29.

Entre os 612 casos notificados, as idades variam dos dois aos 81 anos, sendo o grupo etário mais afetado o dos 2 aos 9 anos de idade com 155 casos e 10 dos 29 mortos.

Este novo surto de cólera foi declarado pelo Ministério da Saúde no passado dia 7 e o Presidente da República, João Lourenço deu ordens para que tudo seja feito para evitar a propagação da doença que começou na capital do país.

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