Higino Carneiro arrola vice-PR, Joana Lina, e novo Presidente da CNE

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Em fase de instrução contraditória, a pedido da defesa do ex-governador da província de Luanda Higino Carneiro, o processo n.º 06/19 deverá ser, pelas figuras envolvidas, «a próxima novela jurídica» de grande monta no país, noticia o NJ.

O Novo Jornal teve acesso à lista de figuras arroladas pelo antigo governador da província de Luanda, entretanto, já constituído arguido no processo, por alegada má gestão à frente da capital do país.

Entre os rostos mais visíveis, o de Bornito de Sousa, actual vice-Presidente da República, é o de maior destaque. Mas o menu de figuras importantes na cena política nacional não se fica por aí: estão também o actual ministro do Interior, Eugénio Laborinho, as actuais governadoras da província do Huambo e Bengo, Joana Lina e Mara Quiosa, respectivamente.

Um outro nome é o do candidato declarado vencedor do concurso para provimento da vaga de presidente da Comissão Nacional Eleitoral, Manuel Pereira da Silva «Manico», à data dos factos em causa e ainda presidente da Comissão provincial Eleitoral (CPE) de Luanda.

A um nível mais intermédio estão outros nomes não menos importantes: o do antigo administrador de Cacuaco Carlos Alberto Cavuquila, o antigo administrador e primeiro secretário do MPLA do município de Belas Mateus António da Costa «Godó», e ainda o antigo administrador municipal de Viana Jeremias Dumbo.

A «odisseia judicial» de Higino Carneiro na Procuradoria-Geral da República começou a 12 Fevereiro de 2019, quando, durante sete horas, foi ouvido pela Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), em interrogatório.

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