GRUPO DE MONITORIA DOS DIREITOS HUMANOS EM ANGOLA SE DESLOCA ÀS ZONAS DE DEMOLIÇÕES

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O Grupo de Trabalho de Monitoria de Direitos Humanos (GTMDH) em Angola anunciou que no dia 3, quinta-feira, desloca-se ao Zango, Km 32 e Zona Verde para constatar as condições em que estão as vítimas das demolições levadas a cabo pelo Executivo angolano.

Texto de Simão Hossi

Em nota distribuída à imprensa, o GTMDH informa que “o objectivo da visita é de constatar ´in loco´ as atrocidades e os prejuízos causados por mais uma acção reprovável contra os cidadãos angolanos e ao mesmo tempo manifestar a nossa solidariedade para com as famílias vítimas das demolições”.

A visita às “comunidades que sofreram e viram as suas casas serem demolidas” começará às 9H, não indicando o ponto de partida. A nota exorta ainda que “as pessoas interessadas são chamadas a razão para prestarem a sua solidariedade para os cidadãos afectados nestas demolições que vêm decorrendo na capital do País”.

João Malavindele, membro do GTMDH, reforça que “a actividade está aberta a outros activistas e defensores dos direitos humanos que não fazem parte do GTMDH”.

Salientar que o sociólogo João Paulo Ganga prometeu organizar manifestações públicas a favor das vítimas de demolições. Ganga fez a promessa no sábado durante a “Revista Zimbo”, onde é comentador residente, e com isso apelar ao governo a parar as demolições que continuam a empobrecer as famílias angolanas.

João Paulo Ganga chegou mesmo a dizer que o governo não tem juízo por ser incapaz de proteger os seus cidadãos, e exigiu ainda que o presidente João Gonçalves Lourenço e o actual governador de Luanda a virem publicamente retractarem-se pela sua cumplicidade e omissão.

Fazem parte do GTMDH as organizações cívicas FORDU, OMUNGA, PMA, NCC, AJPD, ACC, Angola 2000, MBAKITA, Associação Mãos Livres, Mosaiko, ADRA, SOS-Habitat, AJUDECA, MWENHO, SCARJOV, RNP-Angola, Rede Pobreza-Luanda e Fundação Open Society-Angola.

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