Gaspar dos Santos considera revoltante morte de jovem na porta do HAB

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O líder da JURS, braço juvenil do Partido de Renovação Social (PRS), Gaspar dos Santos manifestou-se “revoltante” e “indignado” com a morte do jovem supostamente negado à assistência médica pelos médicos do Hospital Américo Boavida, que acabou por falecer à porta da referida unidade sanitária, em Luanda.

Gaspar dos Santos, que defende reformas urgentes no sistema de saúde no país, disse que “essa notícia deve servir como um alerta urgente para a necessidade de reformas profundas no sistema de saúde angolano”, pois entende que “é imprescindível que haja investimento adequado, treinamento apropriado dos profissionais de saúde e uma cultura de cuidado e respeito pelos pacientes”.

Salientou que cada vida humana deve ser valorizada e protegida, e ninguém deve morrer devido à negligência médica ou falta de assistência.

“É revoltante e indignante saber que um jovem de apenas 24 anos faleceu à porta do Hospital Américo Boavida por falta de atendimento médico. Essa situação é extremamente grave e levanta questões sérias sobre a qualidade do sistema de saúde em Angola”, lamentou.

Para o líder da JURS, a atitude dos seguranças e maqueiros em negar assistência, alegando que o hospital só estava a atender pacientes transferidos de outras unidades de saúde, “é absolutamente inaceitável. Um hospital tem o dever de prover assistência médica a todos que procuram ajuda, independentemente da origem do paciente ou das condições do estabelecimento de saúde”.

Gaspar dos Santos lembrar que, “além disso, é alarmante observar que casos semelhantes têm ocorrido com frequência, como o incidente da criança que sofreu uma transfusão sanguínea infectada com o vírus do VIH e o jovem que perdeu sua mãe devido à falta de atendimento no Hospital Geral de Luanda”.

Na sua visão, “esses episódios adicionais só agravam a crise no sistema de saúde”, salientando que “é um alento saber que a Direção do Hospital Américo Boavida reconheceu a negligência médica e abriu uma investigação para apurar os fatos”.

O político do Partido de Renovação Social pensa que “diante desses casos recorrentes e do estado crítico do sistema de saúde em Angola, acreditamos que é imperativo que a ministra da Saúde considere sua demissão”.

“Medidas drásticas são necessárias para evitar futuras tragédias como essas e garantir que todos os cidadãos angolanos recebam o atendimento médico que merecem”, defendeu.

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