Friends Of Angola denuncia perseguição e detenção de activistas em Angola

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A organização não-governamental, “Friends of Angola”, sediada nos Estados de América, ameaça uma manifestação defronte a Embaixada de Angola, para exigir a libertação de quatro jovens angolanos, condenados recentemente a sete meses de cadeia, na província de Malange, devido a distúrbios e vandalização a caravana do Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, na celebração do acto central do 4 de Abril, dia da Paz e Reconciliação Nacional.

Gonçalves Vieira

Texto de Rádio Angola

O director executivo da FoA, Florindo Chivucute, garante que já há contactos em Washington com algumas organizações defensoras dos direitos humanos para a realização da manifestação que visa mostrar ao mundo que, o actual Governo liderado por João Lourenço, continua com as práticas de violação das liberdades dos cidadãos.

Em declarações à Rádio Despertar a partir de Washington DC, Florindo Chivucute disse que os activistas em Malange foram supostamente condenados “injustamente”, pois no seu entender, “não houve evidências para sentença condenatória”.

Ouvido pela Rádio Comercial Despertar em Luanda, o responsável da Friends Of Angola que avança para os próximos dias com um protesto na porta da “casa da diplomacia” em Washington DC, sublinha que o actual governo angolano sob liderança do Presidente da República, João Lourenço está alegadamente a repetir “os erros” do passado do anterior governo de José Eduardo dos Santos, que por força da “ditadura reinante” não permitia que os cidadãos angolanos se exprimissem livremente de acordo com o que está plasmado na Constituição da Republica de Angola.

Lembro-lhe que os três jovens foram julgados e condenados por crimes de injúria à autoridade pública e perturbação ao funcionamento dos órgãos de soberania, por alegadamente atentarem contra a segurança do Vice-Presidente da República.

Ao proferir a sentença a juíza disse na ocasião que, os acusados agiram de forma livre, voluntária e consciente, mesmo sabendo que a conduta por eles adoptada era reprovável por lei.

Segundo a juíza, os réus condenados terão de pagar solidariamente aos lesados a título de reparação de danos 350 mil kuanzas, 40 mil kuanzas de taxa de justiça e cinco mil kuanzas em emolumentos para os defensores oficiosos.

Oiça aqui na página da Rádio Angola as declarações de Florindo Chivucute, Director Executivo da organização não-governamental (ONG) Friends Of Angola:

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