Falta de segurança na Baía do Namibe força navios da SFT Angola vir a Luanda com pescado

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A falta de segurança na Baía do Namibe, forçou a vinda à Luanda, de emergência, de umas das embarcações de pesca industrial da empresa SFT Angola, após ter testemunhado assaltos em outros barcos da empresa por elementos afectos às forças de defesa e segurança do Namibe, sem qualquer notificação.

As três embarcações de pesca industrial estavam retidas na Baía do Namibe sob suspeita de captura de carapau em período de veda.

A SFT Angola nega ter feito pesca de carapau neste período e diz que observou minuciosamente todos os critérios recomendados pelas autoridades neste período.

Em declarações à imprensa, este sábado, 15, o administrador executivo da empresa, António Gama, disse que a SFT Angola não aceita ser apontada como rosto da pesca ilegal em Angola e revelou que elementos afectos as forças de defesa e segurança, no Namibe, tomaram um dos navios e prenderam a tripulação que estava na Baía há mais de 25 dias, aguardar o desfecho do caso.

Neste episódio, conta o administrador, a tripulação de um outro navio da empresa, no local, por insegurança,  zarpou em busca de segurança em Luanda.

“Neste momento a embarcação está a caminho do Porto de Luanda por questões de segurança”, contou o responsável.

Segundo a empresa, a embarcação que vem a Luanda, tem no seu interior carapau congelado.

O administrador assegura não ser verdade que no mês passado duas embarcações de pesca industriais foram apanhadas com excesso de carapau nos mares do Namibe e que têm exportado o peixe para a República do Ghana.

António Gama salientou que antes, a SFT Angola alertou as autoridades para que acompanhassem as suas operações no mar para evitar tais especulações.

Segundo este administrador, o ministério mandou o documento para a fiscalização das pescas, e este também autorizou.

António Gama lamentou o facto de terem sido difundidas informações de que foram apreendidas duas embarcações com mais  mil toneladas de carapau da SFT Angola no mês passado.

“É falsa essa informação”, avançou o responsável solicitando às autoridades para façam um apuramento de verdade.

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