Falta de água potável e energia eléctrica preocupa moradores do “Bairro Novo” no Lobito

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A falta do precioso líquido e da corrente eléctrica no conhecido “Bairro Novo” na zona alta da cidade do Lobito, província de Benguela, tem provocado muitos constrangimentos na vida dos habitantes, que alegam levar uma vida sem sentido.

Faustino Dumbo | Lobito

Segundo os moradores, já tiveram várias vezes reunidos com o administrador municipal do Lobito, Alberto Ngongo, mas “os seus discursos não passaram das promessas até ao momento”.

Dona Gina, moradora do “Bairro Novo” há seis anos, contou à Rádio Angola que, em Fevereiro do ano em curso, três jovens, supostamente pertencentes à empresa de electricidade “ENDE”, teriam passado na sua residência cobrando 500 kwanzas, alegadamente para o seu almoço, justificando que estavam a fazer escavações para à colocação de postes de energia da rede pública.

A cidadã revela que, os postes passaram a ser afixados no mês seguinte (Março), mas lamenta que “já lá passam mais de seis meses e os tais jovens sumiram do mapa”, para quem o “Bairro Novo” nunca beneficiou de energia eléctrica desde que foi criado em 2006.

Já, Jonas Tony, activista social, disse que várias vezes foi “insultado” por membros do MPLA pelo facto de estar a reivindicar os seus direitos consagrados na Constituição da República e acusado de ser militante da UNITA: “Já fui chamado de nomes feios por ter reivindicado os nossos direitos que estão consagrados na CRA, tratando-me de que sou um miúdo frustrado sem estudos e que sou da UNITA”, disse.

Em denunciam à Rádio Angola, os moradores do “Bairro Novo”, no Lobito, referem que, chegaram mesmo que contribuir cada casa com o valor de mil kwanzas, que supostamente serviriam para a compra de postes de iluminação pública e tubos de canalização de água, mas sublinham que “nada se fez”.

Entretanto, aqueles habitantes do “Bairro Novo”, mas que existe desde 2006, dizem-se preocupados com as condições de vida que levam, por isso, apelam por uma intervenção urgente dos órgãos de direitos para a solução do problema que os aflige.

A Rádio Angola tudo fez para contactar a direcção da administração local, mas nada resultou.

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