EM CONDIÇÕES PÉSSIMAS CRIADAS PELOS GOVERNANTES DE BENGUELA, SINPROF REALIZA A SUA ASSEMBLEIA REPRESENTATIVA

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Na manhã do dia 13 de Outubro de 2018, o Conselho Nacional do SINPROF realizou a Sua VIIª Secção Ordinária na terra das acácias rubras, província de Benguela, sendo a primeira que se realiza fora da capital de Angola, sublinhou o secretário anfitrião quando tecia algumas considerações minutos antes de tomar a palavra o presidente nacional do SINPROF, o professor Guilherme Silva.

Texto e Fotografia de Adão Lunge

Ao tomar a palavra, o presidente do SINPROF começou por um minuto de silêncio em memória do ex-secretário provincial do SINPROF em Benguela, Armindo Kambelele, cujo desaparecimento físico do mesmo ainda não foi esclarecido.

Guilherme Silva não deixou de realçar os bloqueios que o SINPROF tem estado a sofrer, com grande acutilância em Benguela e aquando dos preparativos da assembleia representativa que teria lugar no pavilhão do Matrindindi, por detrás do liceu Comandante Kassanje, o que não aconteceu porque à última hora lhes foi devolvido o dinheiro que já se tinha pago e lhes foi indicado o campo Estrela 1º de Maio. Também não foi possível realizar-se a assembleia naquele espaço e, como única alternativa, os representantes de todas províncias e que compõe o Conselho Nacional junto os professores realizaram a assembleia mesmo no pátio do liceu Comandante Kassanje, expostos totalmente no ar livre e ao relento.

O SINPROF é um sindicato que defende os interesses dos trabalhadores, pautando sempre nos limites da Constituição e da lei, salientou Guilherme Silva.

Não obstante disso, o presidente daquele sindicato disse que teve um contacto com o gabinete provincial dos Desportos, nomeadamente com Júlio Paiva, ao qual pagaram o local onde deviam reunir no sábado, 13, o pavilhão multiuso Matrindindi, mas apenas à sexta-feira disseram que já não seria ali.

Na ocasião, durante a assembleia foi avaliado o grau de implementação das acções do cronograma de assuntos negociados com o ministério da Educação, entretanto só não se decretou a greve porque há uma reunião entre as partes em negociações que terá lugar dia 18 do mês e ano em curso.

Guilherme Silva disse ainda que os resultados que vierem do encontro do dia 18 de Outubro é que vão definir se haverá ou não a greve, se assim for, ficará condicionado a realização do exame do ensino do regime geral a nível nacional.

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