Director da Friends of Angola diz que ainda há perseguições e assassinatos de cidadãos no país

O Director da Friends of Angola (FoA), Rafael Morais considera que Angola está longe de concretizar o respeito pelos direitos humanos, dadas as perseguições, repressões policiais e assassinatos de cidadãos um pouco por todo o país.

Rádio Angola

Falando à Rádio Angola por ocasião do “Dia Internacional dos Direitos Humanos”, que se assinala nesta terça-feira, 10 de Dezembro, o responsável da FoA em Angola enfatizou que os angolanos “ainda têm assistido várias perseguições, assassinatos de cidadãos e limitações de direitos à manifestação, que muitas delas culminam com a brutalidade policial”.

O direito à vida, à propriedade privada e à liberdade de pensamento, constituem princípios plasmados na Declaração Universal dos Direitos Humanos que este ano assinala o 71º aniversário da sua adopção.

Na declaração com 30 artigos, destaque vai para os direitos económicos, sociais e culturais, como o direito ao trabalho, à educação, à saúde, à providência social, à habitação condigna, à renda, entre outros.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi elaborada pela ONU e aprovada em Dezembro de 1948. Esse documento trata dos direitos básicos de todos os seres humanos.

Segundo Rafael Morais o Estado Angolano não tem exercido bem o seu papel na defesa dos direitos humanos. “É papel do Estado o respeito à vida, infelizmente as mulheres que morreram vítimas de violência doméstica é resultado do não respeito aos direitos humanos”, disse.

Referiu que a Friends of Angola (FoA), por ser uma organização defensora dos direitos humanos, que prima pelo respeito à transparência e boa governação, tem desenvolvimento várias acções em todo o país na conciencialização dos cidadãos para o respeito à vida e demais elementos que envolvem os direitos humanos.

Rafael Morais revelou que, no próximo dia 17 do mês em curso, a FoA vai promover uma mesa redonda sobre os direitos humanos em saudação ao 10 de Dezembro, ocasião que vai servir para apresentar na “Mediateca de Luanda” uma revista sobre os deputados à Assembleia Nacional.

Oiça aqui na página da Rádio Angola as declarações do responsável da FoA em Angola, Rafael Morais: