Direcção do Magistério Mutu-Ya-Kevela nega teste de admissão aos candidatos com deficiência visual

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A Escola de Formação de Professores (EFP), Migistério Mutu-Ya-Kevela (MMYK), em Luanda, está a ser acusada de práticas de discriminação ao excluir nos testes de admissão os candidatos que apresentaram deficiência visual.

São quatro candidatos negados com idades compreendidas entre 19 e 21 anos, negados recentemente nos testes de admissão alegadamente por serem invisuais. Trata-se de Noemia Matando e Domingos Mafu, inscritos na especialidade de Ensino Primário, bem como de António Miguel, na especialidade de Geo-História e a jovem Margarida Bernarda, que tencionava concorrer à especialidade de Ensino Primário – todos excluídos dos testes.

Segundo o Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), os quatro candidatos foram forçados a não fazerem os testes pela direcção do Magistério Mutu-Ya-Kevela, dirigido por Antónia Catarina dos Reis, antiga directora do Instituto Médio de Economia de Luanda (IMEL), acto condenado pela organização que defende os interesses da classe estudantil.

Em nota de protesto enviada ao Club-K, o MEA ressalta que recorreu à direcção do referido Magistério e ao Instituto Nacional de Formação de Quadro de Educação (INFOQUE), dirigido por Caetano Domingos, mas nenhuma resposta positiva foi obtida para a admissão dos candidatos negados.

“Nem com isso abriram uma excepção para estes que pretendem realizar os seus sonhos, condenamos essa acção da direcção da escola e exigimos a realização de teste para que eles possam frequentar a escola”, lê-se.

O Club-K tentou sem sucesso ouvir a direcção do Magistério Mutu-Ya-Kevela.

CK

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