Deputado Carlos Xavier detido por largas horas na Esquadra do Rangel durante marcha do PRA-JA

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O deputado à Assembleia Nacional, Carlos Xavier, disse que foi detido durante quatro horas, com outros militantes afectos ao projecto político PRAJA-Servir Angola, na Esquadra da Polícia Nacional do Rangel, Luanda, durante a marcha de sábado, 28, que marcou a abertura do ano político 2023.

Por: Marcelina Kanda

Tudo começou quando, na manhã de sábado último, o deputado em causa, teria se apercebido que um dos militantes presentes na marcha o seu telemóvel foi alegadamente retirado por um suposto agente da farda azul.

Na sequência, o deputado Carlos Xavier Lucas, foi ao encontro do agente policial para melhor informar-se sobre a apreensão do telemóvel do seu colega na esquadra do Rangel.

Em entrevista à Rádio Angola, o parlamentar conta que, sem qualquer justificação, foi detido e levado até a Esquadra policial, onde permaneceu por mais de três horas.

Carlos Xavier afirma que, o projecto político, PRAJA-Servir Angola, “agiu legalmente por ter emitido uma carta ao Governo Provincial de Luanda, mas sem nenhuma resposta”.

Carlos Xavier afirma ainda que as manifestações não devem ser autorizadas, “mas sim alertadas para que haja maior segurança no decorrer do acto”.

“O 47º artigo da Constituição da República é peretório e fácil de entender. todos os cidadãos gostam deste direito independentemente de ser entidade ou não, deve gozar desta prerrogativa constitucional, por isso é importante que se respeite, disse.

Para o deputado, “é obrigação da Polícia Nacional ter conhecimento dos aspectos de natureza legal.  Para que os direitos de quem esteja a manifestar-se não sejam  violados sempre”.

O político reitera que toda a acção de agentes da corporação deve ser sustentada por um pressuposto legal e não por “ordens superiores”, porquanto entende que “ninguém pode impedir o direito de manifestação a qualquer cidadão angolano”.

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