Coque Mukuta sondado para liderar Sindicato dos Jornalistas Angolanos

O jornalista Coque Mukuta, correspondente da Voz de América em Angola, está a ser apontado como a figura ideal para substituir Teixeira Cândido na liderança do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), cuja assembleia para a renovação de mandatos acontece nos dias 27 e 28 de Setembro deste ano.

O actual secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Teixeira Cândido, reeleito em Agosto de 2021, depois de ser escolhido em 2015, termina o seu mandato a 29 de Agosto e a qualquer momento começam as movimentações para a corrida ao cadeirão máximo do SJA.

Segundo apurou o Club-K, o jornalista angolano Coque Mukuta tem sido sondado e incentivado pelos núcleos sindicais das demais províncias do país, a apresentar a candidatura na assembleia de Setembro, em Luanda, que poderá eleger o próximo secretário geral do SJA.

Ao Coque Mukuta recai a preferência da maioria dos profissionais associados ao Sindicato, que defende os interesses dos jornalistas em Angola.

Trajectória profissional

O jornalista Coque Mukuta é um profissional amplamente reconhecido pelo seu trabalho investigativo e corajoso, especialmente em um ambiente onde a liberdade de imprensa é frequentemente limitada.

Trabalhando como correspondente da Voz da América (VOA), uma das mais influentes plataformas de mídia internacional, Mukuta tem se destacado por abordar temas complexos e frequentemente sensíveis, como a corrupção governamental, a repressão política, e os direitos humanos em Angola.

Nascido e criado em Angola, Coque Mukuta começou sua carreira jornalística em um contexto desafiador, onde a imprensa enfrenta pressões significativas por parte das autoridades.

Ao longo dos anos, ele construiu uma reputação por sua integridade e compromisso com a verdade, apesar dos riscos pessoais envolvidos. Seu trabalho tem sido vital para expor injustiças e dar voz às comunidades que muitas vezes são ignoradas ou silenciadas.

Além de seu papel como jornalista, Coque Mukuta é também um activista de direitos humanos. O profissional utiliza sua plataforma digital para defender os direitos dos cidadãos angolanos, especialmente aqueles que vivem em situações de vulnerabilidade.

Sua cobertura tem incluído relatos de abusos cometidos pelas forças de segurança, violações de direitos civis, e a luta de activistas e opositores políticos.

Mukuta não apenas informa, mas também inspira debates sobre questões críticas, pressionando por maior transparência e responsabilidade no governo angolano. Seu trabalho tem atraído a atenção internacional e o respeito de colegas jornalistas e organizações de direitos humanos ao redor do mundo. No entanto, devido à natureza de suas reportagens, ele também enfrenta desafios, incluindo intimidações e riscos à sua segurança, tendo em conta o actual contexto social, económico e político.

A coragem e a dedicação de Coque Mukuta fazem dele uma figura central no jornalismo angolano, especialmente em um contexto onde a liberdade de expressão ainda enfrenta inúmeros obstáculos, no país.

Seu impacto vai além das fronteiras de Angola, contribuindo para a conscientização global sobre as questões enfrentadas pelos angolanos.

Club-K