CNJ E JURA DEBATEM POLÍTICAS NACIONAL DA JUVENTUDE

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O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) recebeu esta manhã, 6 de Fevereiro, na sua sede, a direcção da Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA), com objectivo de discutir os vários problemas que afligem a juventude angolana.

Texto de Simão Hossi

Agostinho Kamwango, novo secretário-geral da JURA eleito no IV Congresso Ordinário que decorreu no final do ano passado, encabeçou a comitiva composta por vários dirigentes do braço juvenil do maior partido na oposição, UNITA, numa iniciativa que visa apresentar-se às instituições parceira o seu elenco ora empossado e auscultar organizações que dedicam-se a promover políticas para os jovens.

Pelo CNJ estiveram presentes António Tingão Mateus, presidente, Massangano Domingos, vice-presidente, para além de outros membros de direcção do organismo do Estado com responsabilidade de acompanhar as políticas da juventude no País.

A problemática duma lei da juventude, habitação, ensino superior, formação técnica e profissional, criminalidade e desemprego foram alguns dos pontos bastante debatido pelas partes, do lado da delegação da JURA que fez vários questionamentos sobre estes e outros assuntos acima referenciados e tendo havido respostas e esclarecimentos por parte do CNJ, atitude elogiada por Domingos Palanga, responsável dos assuntos institucionais e académico e porta voz da mocidade da UNITA, que toma assim contacto com o CNJ fruto das suas actuais responsabilidades na organização em que é dirigente.

Kamwango falou à nossa reportagem que a ida ao CNJ enquadra-se num programa que a sua organização tem de visitar instituições públicas e privadas, como também apresentar o seu elenco saído do último congresso. Disse que a mesma delegação esteve reunida no dia anterior com a ministra da Juventude e Desportos, com quem terá abordado vários assuntos, entre os quais a forma como estão a ser conduzidas as políticas da juventude e também apresentar o ponto de vista da instituição que dirige.

Enquanto isso, Tingão Mateus disse que a actual direcção da JURA está a alinhar-se naquilo que tem sido a dinâmica do CNJ no que diz respeito aos mecanismos de actuação do Conselho, que no seu entender ela está enquadrada como uma parceira estratégica, tendo este garantido a continuidade da parceria para que os direitos e deveres dos jovens sejam salvaguardados no contexto nacional e internacional.

Para este ano de 2019, o CNJ tem como prioridade continuar a trabalhar com as entidades que se dedicam à promoção de políticas da juventude e criar mecanismos que ajudam os jovens a criarem caminhos que permitam o empoderamento da juventude e ferramentas que permitem a sua sustentação.

Quanto às questões de criminalidade, o dirigente associativo pensa continuar a dialogar com as instituições para dirimir este fenómeno que prejudica a sociedade. No que diz respeito à habitação, Tingão disse que tem que se continuar a olhar para o plano nacional da habitação para se ajustar aos costumes dos vários povos deste País. Umas das soluções apontadas pelo presidente do CNJ é a atribuição e cedência das construções dirigidas de forma a beneficiar a todos.

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