Cidadão acusa Frei da Igreja Católica de abandono depois de atropelado

Ndombasi Daniel de 54 anos diz que viu a morte por um fio e o pior “só não aconteceu graças a Deus”, ao ser supostamente atropelado no dia 03 de outubro de 2014 por um Frei da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos da Igreja Católica, identificado apenas por Patrício, na aldeia de Ndomba Kadila, há 35 quilómetros da sede do município de Makela de Zombo.

Por: Radio Angola

Natural do município de Makela de Zombo, província do Uíge, Ndombasi Daniel descreve em exclusivo à Rádio Angola as circunstâncias em que terá atropelado quando o mesmo era rebocado numa motorizada que saía da sede do município à aldeia de Ndomba Kadila. “Foi no dia 03 de outubro de 2014, quando fui atropelado brutalmente por um Frei da Igreja Católica”.

“Posto nesta aldeia, no fim do bairro para quem conhece, tem uma curva muito apertada e como estávamos de motorizada, a buzinamos e de repente vimos um Land Cruiser em alta velocidade que embateu contra nós”, contou a esta Rádio, acrescentando que em conseqüência do acidente sofrido “fraturei o joelho esquerdo e no mesmo dia o Frei Patrício meteu-se em fuga porque foi protegido por uma entidade superior do município”, disse.

Ndombasi Daniel, pai de seis filhos, disse que com a insistência da população depois de ter sido atropelado, foi levado ao hospital municipal de Makela de Zombo e tendo sido “abandonado” pelo prelado católico no banco de urgência.

O cidadão afirma o Frei da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em causa se recusa a prestar assistência pelos danos causados, situação que de acordo com o mesmo deixa-o cada vez mais constrangido. “O Frei Patrício continua a fugir para não assumir os dados por si provocados”. Ndombasi Daniel sublinha que, no intuito de “caçar” o Frei, teve que se deslocar à Luanda com a sua família para poder encontra o “homem de Deus” que se nega responsabilizar o tratamento do acidente”.

A Rádio Angola tudo fez para contactar o Frei acusado, mas todos os esforços em nada resultaram. Acompanhe a seguir a entrevista completa que o cidadão Ndombasi Daniel concedeu a Rádio Angola:

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