AUTORIDADES DE CABINDA PRENDEM PARTICIPANTES DE MARCHA PACÍFICA

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A Polícia Nacional em Cabinda deteve hoje, 29, cerca de 30 participantes da marcha alusivo ao 1 de Fevereiro, dia da celebração do Tratado de Simulambuco, evento antecipado para esta manhã devido à detenção de três cidadãos ontem, entre os quais a irmã e cunhado do presidente do Movimento Independentista de Cabinda (MIC), promotora da marcha.

Texto de Rádio Angola | Actualização

Entre os os detidos estão todos os membros da direcção do MIC, depois de ontem, 28, a polícia local ter detido António Vítor Turma, Marta Gimbi, de 18 anos de idade, e João Nzau Mambimbi, irmã e cunhado, respectivamente, de Maurício Gimbi, quando a tentativa de captura do activista pela independência do território não foi bem sucedida.

Foram todos detidos no local da concentração para a marcha, Paragem do Yema, e ali foram também agredidos pela polícia antes de serem colocados à força em carrinhas e encaminhados para a esquadra, onde até ao momento não foi permitida a visita de familiares sequer.

“Nesta conformidade, o MIC apela o oprimido povo de Cabinda do Miconge ao Yema, de Massabi ao Zenze Lucula, a máxima solidariedade na luta pela recuperação da dignidade e da verdadeira identidade do povo de Cabinda, em busca da justiça, liberdade e sua independência total”, declararam membros do MIC.

De entre os detidos, foram divulgados os nomes de alguns, nomeadamente Maurício Bufita Baza Gimbi, presidente do MIC, António Marcos Soqui, vice-presidente do MIC, Alfredo Duda, Filipe Macaia Luemba, António Victor Tuma, José Pedro Buanga ,Diogo Rúben Mavungo, Domingos Celina, Graça da Silva, Daniel Eduardo Muindo, Matumda João Mambimbi, Marcos Futi Buengo, Jacob Bernardo Gimbi, Madalena Marta Zovo Gimbi, Maurício Tati, Filomão Futi Bumba Chiambi e Sebastião Quinga Barros.

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