Antigo administrador de Cambambe Adão Malungo acusado de ter cobrado mais de dois milhões de kz aos nomeados nas comunas e 25 mil/mês aos funcionários indicados no Massangano

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Mais de dois milhões de kwanzas é o valor que o antigo administrador municipal do Cambambe, província do Cuanza-Norte, Adão Malungo, supostamente cobrava aos gestores, que eram nomeados por si para liderar as Administrações Comunais do Cambambe.

Segundo informações, Adão Malungo, exige a cada um dos funcionários nomeados em 2020, na Administração de Massangano, o pagamento de 25 mil kwanzas/mês, alegadamente como parte do “acordo” feito.

Durante a semana finda, vários conteúdos foram divulgados nas redes sociais e portais de notícias sobre a exoneração ou recondução do Administrador do então comunal, para Administrador Municipal de Massangano.

Esta pressão, ganhou a curiosidade no sentido de saber o que realmente terá motivado a promoção da imagem.

De acordo com um levantamento feito por este portal, Manuel Pascoal Simão, possui alguns interesses que o obriga a ser reconduzido ao cargo do agora Administrador Municipal para não sofrer pressão dos cidadãos que com ele tem compromissos.

A nomeação de um novo Administrador, estragaria os seus negócios no que concerne exploração ilegal de mineiros nas regiões de Massangano, Zenza de Itombe e Danja-Ya-Menha, onde os principais b beneficiários são Adão Malungo e Manuel Pascoal Simão.

Segundo o Diário do Kapataz, durante a tomada de posse do Administrador Manuel Pascoal Simão, em Setembro, prometeu não dar tréguas aos antigos funcionários da era passada, justificando que “o tempo das vacas gordas terminou e que vai confiar no seu elenco”.

Depois de efectuar as nomeações em 2020, administrador de Massangano fez acordo  com cada um dos nomeados pagar 25 mil Kwanzas dos seus salário todos os meses para manterem-se nos cargos, um acordo que prevalece até aqui, e o chefe de secretaria de Massangano, Pedro Filipe, foi exonerado por não ter cumprido com este acordo.

Os activistas do município de Cambambe denunciaram várias vezes o administrador de Massangano e simularam, também, o afastamento ou exoneração do mesmo e, como resposta, no dia 22 de Maio de 2021, o administrador de Cambambe respondeu tratar-se de um falso alarme.

A publicação da Administração interrogou os munícipes tendo questionados as razões que o levam a permanecer ao cargo com tantas atrocidades administrativas.

“Apelo ao Senhor Governador a não  se deixar levar por falácias independentemente de quem venha a ser nomeado para assumir os destinos de Massangano, não reconduz mais esse  Senhor que lá está como administrador (Peter) é um exemplo negativo de gestor. Será uma falha autêntica lhe colocar aí já deviam até lhe exonerar”, lamentou no porcelana um cidadão anónimo.

A corrente terá surgido depois de ter circulado um falso alarme sobre a nomeação  Luís Rodrigo João, antigo Administrador de Cambambe/Dondo, também acusado de estar envolvido nas más práticas na gestão da coisa pública.

Informações apuradas, até o momento, o Governo Provincial do Cuanza-Norte não nomeou nenhum administrador das sete comunas que ascenderam à categoria de município.

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