Angolanos entre cidadãos que terão que pagar garantia de até USD 15 mil para visitar EUA
Os cidadãos de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe terão que pagar uma garantia que varia de USD cinco mil a 15 mil para poderem visitar os Estados Unidos, de acordo com uma ordem temporária emitida pelo Departamento de Estado.
De acordo com a informação divulgada pela VOA, a medida entra em vigor a 24 de Dezembro e prolonga-se até Junho do próximo ano e abrange diversos países “a maior parte dos quais africanos, cujos cidadãos têm grandes níveis de violação de prazos de estada ao abrigo dos seus vistos de turismo e de negócios”.
De acordo com a administração Trump, a medida de seis meses servirá para testar a capacidade de se recolher a garantia e funcionará de dissuasão diplomática àqueles que pretendem violar os prazos de estada no país.
Com isso, os funcionários consulares americanos irão requerer aos viajantes desses países, em deslocações de turismo e negócios com um nível de violação de mais de 10% em 2019, o pagamento de uma quantia reembolsável que pode chegar até a USD 15 mil.
Entre os países abrangidos contam-se, além dos quatro de língua portuguesa, a República Democrática do Congo, Libéria, Sudão, Chade, Burundi, Djibouti, Eritreia, Gâmbia, Mauritânia, Burkina Faso, Líbia, Afeganistão, Butão, Irão, Síria, Laos e Iémen.
A VOA destaca ainda que Moçambique é o único lusófono em África não abrangido pela medida.