ALUNOS DA ESCOLA Nº 180 PODEM PERDER PROVAS POR FALTA DE SALAS DE AULAS NO LUENA

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Mais de quinhentos alunos do ensino primário da Escola nº 180, na cidade do Luena, província do Moxico, podem perder as provas de frequência do segundo trimestre no presente ano lectivo 2019, devido a falta de salas de aulas, uma vez que, a escola em causa, encontra-se em obras em período lectivo desde o mês de Maio.

Nelson Mucazo | Luena

Há menos de 24 horas para o inicio das provas de frequências, os pais e encarregados de educação do bairro Kapango, dizem-se apreensivos com a situação, pois não vislumbram alguma solução para o o caso.

A Rádio Angola sabe que, a referida instituição escolar entrou em obras no mês de Maio último, facto que obrigou a transferência dos alunos para um armazém onde assistiam as aulas até à conclusão das obras da escola nº 180. O que mais “inquieta” os pais e encarregados, é que, o armazém que servia de “escape” para às crianças está encerrado e os alunos estão sem aulas.

A RA apurou que, num  entendimento entre a Repartição Municipal da Educação do Luena, a direcção da mesma escola e  o dono do armazém, os responsáveis da educação teriam assumido a responsabilidade de pagar a renda mensal do imóvel até a conclusão das obras da escola.

Ao que consta, por falta de cumprimento do contrato, o proprietário do armazém fechou as portas deixando centenas de crianças em risco de perderem as provas.

A directora da escola nº 180, Ilinga César Namukwateno reconheceu à Rádio Angola o não pagamento da renda desde o mês de Maio, altura em que a sua instituições encerrou as portas para os trabalhos de requalificação. A responsável fez saber que já comunicou a situação à Repartição Municipal da Educação e a Administração Municipal do Luena sobre o sucedido, “mas sem resposta até  ao momento”.

Questionada sobre o valor que a escola pagaria, Iilinga César Namukwateno disse desconhecer o valor, argumentando que “só sei que  fomos tirados de lá para cá, o resto não tenho domínio, mas pedimos a quem de direito para que se faça alguma coisa, sob pena de prejudicar as crianças”, disse.

A Rádio Angola tentou contactar a Repartição Municipal da Educação do Luena, mas sucesso.

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