Adriano Sapiñala acusa regime angolano de Intolerância politica no Kuando Kubango

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DIRIGENTES DA UNITA UMPREM A PRISÃO POR ILEGALIDADE NO KUANDO

Numa Entrevista com o Secretário Provincial da UNITA no Cuando Cuadango, o Jurista Adriano Sapiñala, conduzida pelo Director da rádio Angola em Washington, Florindo Chivucute.

Texto/Edição: Adão Lunge

Aquele dirigente explicou o sucedido à rádio Angola dizendo; “Tudo aconteceu no dia 2 de Maço do ano em curso, apareceu um senhor de nome Chimuco, junto ao nosso Comité de zona Rainha Ginga no Bairro Tchivonde aqui em Menongue, o mesmo arrancou o Mastro e retirou dele a nossa Bandeira isso enfrente o nosso Comité de Zona à que nos referimos, quando praticou esta acção foi visto e exatamente conseguiram apanha-lo antes que se metesse em fuga, entretanto, quando foi apanhado ele tentou por duas vezes fugir do local em que estavam exatamente a mante-lo a espera de que fosse levado à Polícia, mas antes de ser levado à polícia era preciso fazer a imagem do estrago que o mesmo causou.

Quando nos comunicaram exatamente, do sucedido, fizemos movimentar uma equipe que fosse pra la no sentido de tirar o retrato daquilo que foram os danos causados por ele.

Mas antes que a nossa equipe tivesse chegado no local, apareceu lá a Polícia que quando chegou no local procurou entender o quê que se estava a passar, conseguiu ficar sobre a custódia da Polícia esse mesmo senhor de nome Chimuco.

Para o nosso espanto, depois disso a Polícia também recolheu quatro dos nossos Dirigentes, do mesmo Comité de Zona para a Polícia, enquanto ia a equipe nossa que teria feito o retrato dos danos causados pelo senhor Chimuco, cruzam com as viaturas da Polícia, logo, eles manobraram a viatura para ir entender junto da Polícia entender que estavam a levar os outros companheiros, mas à dada altura, ao meio do caminho a Polícia para e tira os nossos companheiros da viatura em que se faziam transportar começou à agredi-los e daí também já eram considerados de detidos, com pretextos de eu estavam a perseguir a Polícia o que não corresponde com a verdade.

Nessa altura entramos em contacto com a Direcção Provincial da polícia para que pudéssemos entender as razões daquela situação. Fomos aconselhados pelo Comandante Provincial da polícia, para que fôssemos até ao sitio, no caso a Direcção Provincial dos Serviços de Investigação Criminal para podermos nos informar do que se tinha ocorrido, chegamos ali, encontramos os outros detidos e explicaram-nos a situação.

À princípio nós tinham entendido que fosse uma situação que foi provocada por um elemento que foi pra lá com o intuito de retirar a nossa bandeira, e nós tínhamos dito o seguinte;

Se o caso é este, então deviam soltar os nossos companheiros para que nem que seja para ir ao tribunal, porque alegadamente estavam a dizer que perseguiram a Polícia, porque alegadamente estavam a dizer que não, prenderam, ou seja, ficaram com o senhor indevidamente e tudo mais, então deveriam pelo menos liberta-los no sentido de serem chamados na hora ou no momento do julgamento, eles são facilmente identificados e nessa altura se gozava a própria liberdade por entidade.

Fizemos este pedido nos foi negado, disseram que teriam agilizado o expediente e nessa altura teriam sido apresentados ainda no dia seguinte ao Ministério Público, aguardamos, chegado o dia tínhamos marcado para as 10 horas, mas só conseguimos ter o contacto com os mesmos as 17 horas, isso é cm a DNIC, que nos tinham comunicado de que já tinham ido ao tribunal, fomos ao tribunal ainda com o avançar da hora, chegamos lá não tinham sido apresentados ao tribunal, quando procuramos saber tinham sido levados à comarca, ao serem levados à comarca, procuramos pelo menos, a grande preocupação era localiza-los já que nessa altura também nas cadeias dos Serviços de Investigação Criminal tinham sido devolvidos, então tinham sido levados à comarca daqui de Menongue e estão lá até hoje, o julgamento tinha sido marcado para segunda-feira, já que é um processo 0sumário, na segunda-feira chegamos no tribunal disseram-nos que não haveria o julgamento porque o senhor Juiz que calhou com o processo ainda não se encontrava na Província de KK.

Adriano Sapinãla, concluiu dizendo que essas todas voltas, é para transformarem os nossos colegas em presos políticos, isso não tem uma outra explicação e está claro de que as atrocidades que a UNITA vai vivendo aqui e acola é uma orientação da Direcção do MPLA, porque, como senão bastasse, em todos os Municípios estamos a registar queixas de retirada das nossas bandeiras por elementos do MPLA.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para [email protected]. A Rádio Angola – uma rádio sem fronteiras – é um dos projectos da Friends of Angola, onde as suas opiniões e sugestões são validas e respeitadas.

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