ACTIVISTAS PROTESTARAM NESTA TERÇA-FEIRA NA PORTA DO PARLAMENTO CONTRA “GRADUALISMO GEOGRÁFICO”

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Dezenas de activistas afectos às organizações “Plataforma Cazenga em Acção” e Projecto Agir” manifestaram-se nesta terça-feira defronte à Assembleia Nacional contra à aprovação do “gradualismo geográfico” como modelo a ser seguido nas primeiras eleições autárquicas previstas para o ano de 2020.

Rádio Angola

Concentrados no portão sul do hemiciclo angolano, local onde entram e saem os deputados, o grupo de activistas protestou pouco mais de três horas contra a implementação do “gradualismo geográfico” defendido pelo Executivo suportado pelo partido no poder.

Exibindo cartazes, os activistas que sentiram momentos depois o uso da força policial que os afastou com bastiões e choques eléctricos distantes da porta principal do Parlamento, entoavam cânticos com dizeres como: “Queremos autarquias em todos os municípios, gradualismo não, no meu município ninguém me representa”.

Em declarações à Rádio Angola, os manifestantes consideraram desnecessário o uso da força por parte da Polícia Nacional contra os activistas indefesos, que segundo afirmaram, estavam apenas no exercício de um direito consagrado na Constituição da República.

Na sessão desta terça-feira, em que foram proibidos de ter acesso às instalações da Assembleia Nacional, os jornalistas que estavam a fazer a cobertura da referida manifestação dos activistas, os deputados aprovaram por unanimidade os Projectos de Leis Orgânica sobre a Organização e Funcionamento das Autarquias Locais e da Tutela Administrativa sobre Autarquias Locais.

A Rádio Angola sabe que, a Proposta de Lei sobre Autarquias Locais, onde consta a questão do “gradualismo geográfico” que divide o MPLA e a oposição, ainda não foi discutida na especialidade, depois da sua aprovação na generalidade pela Assembleia Nacional.

Oiça aqui na página da Rádio Angola o posicionamento dos manifestantes:

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