Activista Muacabinza denuncia perseguição política por revelar reabertura de casas de venda de ilegal de diamantes na Lunda-Norte
Jordan Muacabinza afirma ser alvo de perseguição política por expor casos graves de violações, incluindo a morte de camponeses que tiveram órgãos genitais mutilados, o retorno de uma rede de tráfico humano envolvendo estrangeiros, e o garimpo ilegal na região.
O activista apelou ao presidente João Lourenço e ao ministro do Interior, Manuel Homem, para intervir contra a repressão a quem luta por justiça. Ele solicita uma visita oficial à Lunda-Norte, em especial à vila de Cafunfo, para ouvir as queixas da população e verificar as condições locais.
Muacabinza denuncia que sua detenção foi “arquitetada” devido às denúncias contra figuras influentes da região e pede a criação de uma equipe multissetorial para apurar os fatos. Ele alerta que repressão e intolerância comprometem os direitos humanos e a liberdade de expressão no país.
“Reuniões no município do Cuango têm destacado denúncias de detenção arbitrária contra o activista cívico e defensor dos direitos humanos”, denuncia, Muacabinza.
A situação reforça as tensões na Lunda-Norte, onde casos de agressões envolvendo estrangeiros e residentes locais permanecem sem respostas das autoridades.
Carta na íntegra
Reuniões promovidos no município do Cuango da contar a detenção arbitraria contra o activista Cívico e Defensor dos Direitos Humanos, Jordan Muacabinza .
Nesses últimos tempos, tenho sido vítima de perseguição politica, por ter dedicado a minha vida em denunciar casos que viola os direitos Humanos, Sobre as morte de camponeses que a muito venham ser removido os órgãos genitais, pelo facto de corroborar num artigo publicado no O Decreto e no Club-k Angola Sobre o regresso massivo de uma rede de traficantes vindo do médico oriente e no Ocidente e a situação do garimpo ilegal promovido na região.
Senhor Presidente, João Lourenço, Ministro do Interior, Manuel Homem, quem defende um os direitos humanos não é criminoso, quem defende o saque da coisa pública não criminoso. Criminoso são aqueles que come e limpa a boca e diz (mente) ao chefe que tudo na Lunda-Norte está ok.
Diante dessa cilada montada para a detenção arbitraria contra activistas só pode acontecer num país onde irracionais tem mais vozes.
Senhor Ministro do Interior, convidamos-lhe que visita os municípios da Lunda-Norte e sobre tudo na vila de Cafunfo, pois os seus olhos vai ditar a sentença.
Senhor Ministro, pedimos-lhe com urgência que promova encontroncom membros da sociedade civil, autoridades tradicionais para ouvir quais são os problemas que aflinge a população.
Para isso, pedimos integralmente ao Ministro do Estado, enviar uma equipa multissetorial para constatar a realidade dos factos a que alguns intocáveis, marimbondos, corruptos venham desmentir.
Senhor Ministro da casa militar, o país não se constrói com perseguição política, nem com o nivel de intolerância, ódio, pela privatização de liberdades de expressão, isso é um atentado contra os direitos humanos.
Senhor Ministro do Interior
Recentemente, dois cidadão agolanos, sendo um da Segurança Privada, um funcionário ambos prestam serviço nas casas de compradores Libanês num altura em que os presumíveis acistiam guerra no seu país, estes espancaram cidadãos locais ao ponte de serem referidos e por fim foram mobilizados a receber uma soma, não ouvimos a detencao nem tão pouco pronunciamento destes, finalmente quem pode ser detido?
Será que existe alguem pode contar uma história de um Angolano, que chegou ao ponto de espancar, torturar um Libanês na sua própria terra? Qual tem sido a reação destes?
Para toda população do Cuango, saibam que os donos do Cuango, e da Lunda-Norte, arquitectaram minha detenção, só pelos factos de eu ter denunciado esses casos e os problemas locais.
Fontes locais, dão conta que tenho de ser detido e humilhado tal como está a acontecer com irmão e companheiro Dennis Di . tal como cozinharam.
O palhaço também tem o seu cunhado, obrigado meu cunhado.
A pergunta que não se cala é, do Pó viemos e do Pó voltaremos, do Povo viemos e do Povo voltaremos.
Salmos 38:22
Bom dia meu Povo. E homens que estão a prepararam a minha detenção.
Fonte: O Decreto