Abel Chivukuvuku apresenta intenção de concorrer à liderança do PRA-JA no congresso de Maio

Por Radio Angola

O partido político PRA-JA Servir Angola realiza no próximo mês de Maio, o seu congresso para legitimar os órgãos de direcção, em obediência à deliberação do Tribunal Constitucional (TC), que dá ultimato a todos os partidos recentemente legalizados para a realização de congressos até Maio de 2025.

No cumprimento à orientação do Tribunal Constitucional, o partido PRA-JA agendou para a última semana de Maio, a realização do conclave, que prevê acolher múltiplas candidaturas, sendo que, o actual coordenador geral do partido “azul e branco”, Abel Epalanga Chivukuvuku apresentou nesta quarta-feira, 9, a sua intenção de concorrer à presidência do PRA-JA.

O acto, que decorreu numa das unidades hoteleiras de Luanda, serviu para apresentar igualmente a equipa que vai compor a possível campanha do Abel Chivukuvuku vai formalizar a candidatura à liderança do PRA-JÁ Servir Angola, no dia 16 deste mês, ao órgão do partido responsável pela recepção e verificação de todas as candidaturas.

O coordenador da comissão de mandato da candidatura de Abel Chivukuvuku, Xavier Jaime Manuel anunciou que na próxima semana, a candidatura de Abel Chivukuvuku à presidência do PRA-JA procederá à apresentação oficial da documentação que os estatutos exigem, ao órgão competente que dirige o Congresso Constitutivo do Partido.

“Para este efeito, a candidatura conta com um mandatário, o nosso concidadão e servidor Sebastião Nluta, que tenho o grato prazer de apresentar publicamente aqui e agora”, disse.

Segundo ainda Xavier Jaime, “para a campanha eleitoral, que é, também, uma exigência do órgão competente do Congresso, está constituída uma direcção encabeçada pelo servidor João Quipipa Dias, coadjuvado por três outros, designadamente o servidor Délcio Mauro Teodoro Bunga, Joaquim Daniel Sambangala e Pedro Sandjango Chivukuvuku”.

No seu discurso, o político do PRA-JA ressaltou que, “a consagração do multipartidarismo na Constituição da nossa República, conseguida à custa de muito sangue e de muito sacrifício, configura já uma conquista irreversível que nenhuma parte da sociedade deveria sentir-se capaz de subverter”.

Este entendimento é, na visão de Xavier Jaime, “um dos pilares importantes da linha ideológica do PRA-JA SERVIR ANGOLA que dá sustentabilidade ao seu propósito de existir e continuar a existir como partido político de facto e de jure no nosso país”.