MATALA: PROJECTO OKULINGA CONDENA SHOW PROMOVIDO PELA EMPRESA N’GOLA

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NOTA DE IMPRENSA

Okulinga é um projecto cívico essencialmente jovem e preocupa-se com o bem-estar da Juventude Matalensa e também tende a fomentar uma massa crítica no seio da Juventude, porém, condena categoricamente o show da Empresa N’gola ocorrido no dia 16 de Março na tribuna Municipal da Matala com a presença de músicos locais e do cantor Yanick Afroman pelas seguintes razões:

1- A actividade foi para promover a marca, pois venderam a cerveja no valor de 50 Kwanzas;

2- Não houve regra, o que permitiu menores de idade comprarem e consumirem álcool.

O álcool é a pior arma para acabar com uma sociedade.

Sabemos que isso faz parte do marketing, mas o álcool nada ajuda, destrói e corrompe uma sociedade. A par disso, aumenta a delinquência, prostituição e desequilibra a sociedade.

Tem outros projectos sociais e mesmo assim deviam colocar regras.

O cantor, que muito respeitamos pelas suas músicas, mostrou a sua hipocrisia. Canta o que não vive. Como a sua música de intervenção social vai ajudar se ele promove a bebida? Como vamos mudar de mentalidade se ele canta num palco com fim último estragar a sociedade? O cantor tornou-se uma marioneta e um sem valor, e gostaríamos que deixasse de culpar a sociedade na sua música porque ele não tem moral e promove a imoralidade por causa do dinheiro.

A vida humana é feita de amor ao próximo, solidariedade e compaixão, e tanto ele quanto a N’gola pecaram. Deviam colocar escolas, em vez de matar a Santa sociedade.

O álcool Mata a esperança dos jovens, o sonho dos Matalenses. A N’gola tornou-se numa armadilha tal como ao longo do tempo o MPLA fez com a mesma juventude.

Queremos uma juventude distante do álcool, distante de coisas más, uma juventude que pensa no país e na MATALA, que luta contra as injustiças, a violação dos direitos humanos e não uma juventude doentia. Jovens, abram os olhos. Não acreditem!

As maratonas foram e são lugares de distracção e estes mesmos lugares serviram para nos matar e acabar com o país.

Nós, o Projecto OKULINGA, por Matala fazemos o necessário, condenamos esse acto malabarístico e apelamos ao executivo local que actividades do género não aconteçam mais, e o Estado deve cumprir o seu papel que é de preservar a integridade moral e coisas que lesam deviam excluir. Somente Deus sabe as vidas ceifadas nesta actividade e o que se espera deles.

MATALA, 17 DE MARÇO DE 2019

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