FNLA entende que verdadeira independência “só se concretiza quando todos angolanos vivem com justiça social”

Compartilhe

A FNLA considera que a verdadeira independência só se concretiza quando todos os angolanos vivem com justiça social, oportunidades iguais e respeito pelos direitos humanos.

Numa declaração política enviada à redacção do Club-K, por ocasião dos 50 anos da independência nacional, celebrados nesta terça-feira, 11 de Novembro, cujo acto central aconteceu na Praça da República, em Luanda, a FNLA entende que num país livre e independente, deve haver oportunidades iguais e respeito pelos direitos humanos, sem exclusões políticas nem assimetrias regionais.

Para o partido fundado por Álvaro Holden Roberto, a liberdade conquistada em 1975 deve traduzir-se, hoje, em melhor qualidade de vida, educação, saúde e dignidade para todos os cidadãos.

Na declaração política, a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), que se assume como co-fundadora da soberania angolana, “saúda com elevado espírito patriótico” o cinquentenário da Independência Nacional, proclamada a 11 de Novembro de 1975, fruto dos Acordos de Alvor.

“Foi o Acordo de Alvor, assinado a 15 de Janeiro de 1975, que os três movimentos de libertação — FNLA, MPLA e UNITA — assumiram o compromisso conjunto de conduzir o país à independência, pois sem o Acordo de Alvor, não teria sido possível a consagração da soberania nacional e o nascimento do Estado independente de Angola”, lê-se.

A formação política liderada por Nimi a Nsimbi “presta justa homenagem aos signatários do Acordo de Alvor — Álvaro Holden Roberto, António Agostinho Neto e Jonas Malheiro Savimbi —, cujas assinaturas simbolizaram a união de vontades e o sacrifício de um povo que ansiava pela liberdade e pela autodeterminação do Povo Angolano”.

Conforme a declaração, a FNLA renova o seu apelo a todas as forças políticas, confissões religiosas e à sociedade civil para que se preserve o espírito de unidade, diálogo e reconciliação nacional, colocando sempre Angola acima de todas as diferenças partidárias.

O documento finaliza apelando ao Governo Angolano para que promova políticas económicas e sociais que tenham impacto real na vida dos cidadãos, garantindo um desenvolvimento inclusivo, sustentável e justo, conforme os ideais que inspiraram a luta de libertação nacional.

Radio Angola

Radio Angola aims to strengthen the capacity of civil society and promote nonviolent civic engagement in Angola and around the world. More at: http://www.friendsofangola.org

Leave a Reply