Caso Konda Marta: Polícia da Camama acusada de demolir obras do terreno restituído pelo Tribunal da Comarca
Efectivos da Polícia Nacional do Comando Municipal da Camama estão a ser acusados de terem demolido obras da empresa Konda Marta, às 5h00 deste domingo, 9 de Novembro, no Bairro Progresso, sem nenhum mandado judicial.
Em denúncia avançada ao portal Rádio Angola, os muros de vedação do terreno foram destruídos por agentes da corporação da Camama, alegadamente, a mando do comandante municipal da Camama, Alexandre Mingas, citado de tere igualmente interesses no conflito fundiário, que envolve supostas altas patentes da Polícia Nacional e das Forças Armadas Angolanas, com camponeses da empresa Konda Marta.
“A polícia Nacional de Angola, a ordem do comandante municipal da Camama, Alexandre Minga efectuou, hoje às 5h00, demolições no município do Camama, Bairro Progresso”, denunciou o PCA da Konda Marta, Daniel Neto.
Daniel Afonso Neto voltou a lamentar o facto de as autoridades policiais “não respeitarem” a decisão de um órgão de soberania (Tribunal da Comarca de Luanda), pois segundo ele, o terreno cujas obras foram demolidas, foi restituído recentemente pelo Tribunal.
Uma das camponesas contou que “tão logo os efectivos da polícia viram as camponesas a chegarem no local, meteram-se em fuga”, disse, acrescentando que a direcção da empresa Konda Marta, na pessoa do seu PCA, Daniel Neto, orientou os trabalhadores a contraírem novamente a vedação do perímetro demolido, tal como se pode ver na imagem.

