Professor acusa Governo do MPLA de desrespeitar acordo com Centrais Sindicais sobre reajuste salarial
O posicionamento do secretário de Estado para o Trabalho do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Pedro José Filipe, dando conta do adiamento do reajuste salarial de 25% aos funcionários da função pública, que estava previsto para este mês de Janeiro de 2025, apanhou de surpresa maior parte de trabalhadores e outras franjas da sociedade angolana.
Entretanto, o ajustamento, que devia ser feito este mês, resultou do acordo entre o Executivo e as Centrais Sindicais, que eleva para 70 mil kwanzas o salário mínimo nacional para os trabalhadores em geral e 50 mil para as microempresas.
O professor do ensino geral, Garrido Rola, há mais de 15 anos, na docência, disse que o Governo suportado pelo MPLA, tomou uma atitude “incorrecta”, o que para si constitui uma clara violação dos acordos assinados com as centrais sindicais do país, aquando da realização da greve geral na função pública, em 2023.
Para o professor, a medida assumida pelo Executivo “menospreza” os trabalhadores, o que segundo Garrido Rola, “o melhor seria não assumir tal promessa”.
Garrido Rola pensa que, os trabalhadores angolanos, “só terão dignidade, depois que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) deixar o poder”, por isso, defende ser oportuno a realização de uma greve pelo SINPROF, com vista a inviabilizar o primeiro trimestre de 2025, no ensino geral.
O Decreto