Em Cacuaco: Marginais matam a tiro homem de 54 anos no bairro “Paraíso”

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Um homem de 54 anos, foi assassinado esta segunda-feira, 3, com dois tiros por supostos marginais no conhecido bairro “Paraíso”, no município de Cacuaco, em Luanda, por alegadamente não ter dado os valores financeiros solicitados pelos meliantes.

Fonte: Rádio Angola

Em declarações à Rádio Angola, as testemunhas, contaram que, “os homens do alheio” teriam entrado à calada da noite na residência da vítima, localizada no bairro “Paraíso”, distrito dos Mulenvus Debaixo, “exigindo que o mesmo lhes desse dinheiro”.

“Os marginais chegaram às 1h00, altura em que bateram a porta alegando que se tratava de agentes da polícia e, assim que a filha abriu a porta, os meliantes perguntaram pelo pai e a filha do malogrado disse que estava no quarto, onde foi morto a tiro”, contou um dos vizinhos.

Os populares queixam-se ainda dos constantes assaltos nos bairros “Paraíso”, “IBA” e “Bakongo”, ambos situados naquele distrito, na capital do país.

Cenário preocupante tem sido enfrentado pelos moradores dos bairros “Ngonguembo” e “Kambuá”, no distrito do Belo Monte, igualmente no município de Cacuaco.

Ouvidos pela Rádio Angola, aquele moradores dizem que são obrigados a passar as noites a vigiar as entradas e saídas dos presumíveis “amigos do alheio”.

Segundo a população do Belo Monte, o único Posto Policial existente na zona possui apenas dois agentes, número que considera insuficiente para contrapor a onda de delinquência que se faz sentir naquela circunscrição de Luanda.

A Rádio Angola que, na semana passada, perto de dez residências foram assaltadas, no bairro Ngonguembo, junto à Igreja Católica, tendo os delinquentes deixado dois feridos.

Outras denúncias dão conta de que, as autoridades terão aconselhado os populares a velarem pela sua própria segurança, por alegada falta de número suficiente de efectivos na única esquadra policial.

As vítimas avançam por outro lado que, por causa do elevado índice da criminalidade, várias famílias estão a abandonar as suas residências.