Novas operadoras começam limpar Luanda “engolida” pelo lixo

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A Província de Luanda (GPL) conta, desde desta segunda-feira, 29, com sete empresas de limpeza e recolha de resíduos sólidos.

Rádio Angola

Trata-se da Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (ELISAL-EP), indicada para os municípios de Luanda e Cazenga, ER-Sol ( Icolo e Bengo), Sambiente (Quiçama e Viana), Multilimpeza (Cacuaco), Jump Business (Belas), Chay Chay ( Kilamba Kiaxi) e o Consórcio Dassala/Envirobac (Talatona).

De acordo com uma nota de imprensa do GPL chegada à ANGOP, está previsto para terça-feira, 30, a efectiva adjudicação dos serviços com a assinatura dos contratos.

Depois de assinado o contrato, segundo a nota, às operadoras começam, imediatamente, o processo de limpeza e recolha de resíduos sólidos em toda a extensão da província de Luanda.

O processo para a contratação de novas operadoras, que iniciou a 24 de Fevereiro de 2021, teve a participação de 69 empresas, 39 das quais cumpriram com os requisitos, com sete apuradas.

O concurso lançado pelo GPL surgiu na sequência do Despacho Presidencial de 23 de Fevereiro, que autoriza a despesa e formaliza a abertura do procedimento de contratação emergencial no valor de trinta e quatro mil milhões , 885 milhões, 662 mil e 22 Kwanzas para serviços de limpeza pública e recolha de resíduos sólidos.

A província de Luanda produz, diariamente, pelo menos seis mil 800 toneladas de resíduos sólidos, que eram recolhidos, até 2020, por seis operadoras de limpeza.

A seis empresas, que tinham capacidade de recolha de apenas 60 por cento do lixo produzido na capital, perderam as suas licenças em decorrência da suspensão dos contratos públicos, pelo Governo Provincial de Luanda.

Para a recolha de lixo, a província de Luanda trabalhava com as empresas Queiroz Galvão, responsável pelo município de Luanda, Vista Weste, municípios do Talatona e Belas, Nova Ambiental, por Viana, Rota Ambiental, por Cacuaco, Elisal, por Cazenga, e Sã Ambiente por Icolo e Bengo e Quiçama.

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