Francisco Teixeira diz que juiz da causa cumpriu “sentença encomendada”

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O líder do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), Francisco Teixeira, disse que foi condenado “injustamente” pelo Tribunal Provincial de Luanda, que na sua visão, o juiz da causa “cumpriu uma sentença encomenda” com vista a limpar a imagem do jornalista Gonçalves Ilhanjca e da Televisão Pública de Angola (TPA).

Rádio Angola

Em declarações à Rádio Angola, Francisco Teixeira sustenta que a 14ª Secção dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, “não fez justiça”.

“Se medo de errar, eu afirmo que foi uma sentença encomendada com o objectivo de lavar a imagem do senhor Gonçalves Ihanjica e da Televisão Pública de Angola (TPA)”, afirmou para quem não ficou provado de que ameaçou de morte o queixoso.

O responsável do MEA foi julgado e condenado a dois meses de prisão com pena suspensa, e obrigado a pagar 70 mil kwanzas de taxa de justiça e 200 mil kwanzas de indemnização ao ofendido pelo crime de ameaça de morte.

O queixoso, o jornalista Gonçalves Ihanjica, a data dos factos exercia o cargo de Director de Informação da Televisão Pública de Angola, aquém Francisco Teixeira teria acusado em 2016 de ter sido o culpado pela morte de milhares de pessoas, vítimas da febre amarela por alegadamente não ter permitido a divulgação na televisão estatal de relatos de mortes pela doença para salvaguardar a boa imagem do governo no estrangeiro.

Francisco Teixeira sustenta que, em nenhum momento ameaçou de morte a Gonçalves Ihanjica, apesar de na altura ter perdido dois parentes próximos. “Eu liguei para ele e só lhe disse que vais ver e o juiz entendeu que eu tenho arma e ameacei de morte”, disse, acrescentando que “ele (Gonçalves Ihanjica) me chamou na altura de UNITA, Kuatcha”.

Oiça aqui na página da Rádio Angola as declarações do activista Francisco Teixeira:

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