Comunicado da ADCDH sobre as eleições Gerais Angola 2017

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ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

DA CULTURA DOS DIREITOS HUMANOS

CABINDA

 

Assunto: Eleições Angolanas

Vimos por este, manifestar a nossa profunda preocupação e indignação, pela forma como a CNE está a conduzir o processo de contagem e publicação dos resultados saídos das eleições de 23 de Agosto de 2017.

Pelo que a CNE pela sua actuação, demonstra claramente a falta de sentido patriótico adoptando um comportamento parcial e, desde logo, evado de irresponsabilidade e desrespeito à vontade expressa pelos cidadãos angolanos nas urnas.

Na verdade, o povo já que participou do processo de voto, sabe e bem que há, independentemente de uma ou de outra circunstância, qualquer coisa que não vai bem.

Ora, se as eleições têm como objectivo entre outro, fortalecer a democracia, dando poder ao povo para eleger os seus dirigentes, deve-se a CNE para tal, conduzir o processo eleitoral com o mais alto nível patriótico aferindo-lhe transparência, lisura e justiça para que não haja motivos bastantes que possam levar até o homem menos atento questionar os resultados como está a acontecer agora.

Perspectiva, não são com pequenos comentários de gentes que se diz comentador, religiosos, autoridades tradicionais, entre outro, é que se vai construir a angola que tanto se deseja.

Assim, o povo angolano cansado de viver na falsidade, pede e exige que se faça justiça no sentido de publicar os verdadeiros resultados esbatendo todas as irregularidades suscitados pelos partidos da oposição angolana.

Aliás, pelo que estamos a acompanhar, nota-se mesmo que a lei eleitoral sida cita violada e a CNE sempre foi inábil de mostrar o seu papel de árbitro e impor o jogo a todos os jogadores. Antes pelo contrario, demonstra arrogância, prepotência e, sobretudo é propensa ao regime, ou seja, sempre adoptou uma conduta de submissão ao MPLA e mais nada.

Por tanto, apelamos a consciência do presidente da CNE e todo o seu elenco a fim de respeitar a vontade do povo, a lei e a constituição; Pelo contrário, for-se-á uma marcha (popular) pacífica para exigir a legalidade e justiça do escrutínio.

 

Viva a verdade eleitoral!!!

Viva os Direitos Humanos!!!

 

Cabinda aos 06 de Setembro de 2017