Tribunal coloca em Liberdade Activistas detidos no Cazenga
Por Pedro Gonga|Radio Angola
Os 11 Activistas detidos na passada Sexta-feira, 8 quando manifestavam-se defronte às instalaçõee da Administração Municipal do Cazenga contra a “vandalização de um mural da cidadania” da autoria dos mesmos aue retrata algumas figuras da sociedade civil pelos efeitos na luta pelos direitos humanos, foram hohe colocados em Liberdade.
A sessão plenária que estava prevista para as 09h no Tribunal Dona Ana Joaquina, terá começado poucos antes das 14h e durou mais de 8 horas.
Segundo o Advogado da desefa, os Activistas estavam sendo acusados de vários crimes que terminaram apenas em um, crime de danos.
“Não houve elementos suficientes para a condenação dos activistas”, diz o Advogado Zola Bambi.
Foram arrolados ao processo mais de quatro declarentes, apenas compareceu dois, o Comandante da 12° esquadra e um a um funcionário da Administração da área de informática.
A decisão do Tribunal não agradou a equipa do Advogado da defesa e promete recorrer da decisão.
” Não estamos satisfeitos com a decisão. Porque desse processo como disticutido não havendo elementos de prova os jovena deveriam ser absolvidos”, disse Zola Bambi que acrescenta dizendo que “se os activistas estão sendo julgados acusados de danos sobre um portão que dizem ter caido, de um armário e cadeirão que terão distruído, porquê não colocam a disposição as provas desses meios”? questiona.
Para terminar, Zola Bambi diz que enquanto o Tribunal não colocar a disposição essas provas é impossível condendar os activistas nesses termos.
“Recorremos ao recurso porque achamos que a decisão do tribunal é injusta e que nos prazos daremos entrada ao Tribunal Supremo”.
SENTENÇA:
Os réus foram condanados a 4 meses de prisão(convertidos em multa de 50/dia) e um mês de multa a razão de 50/dia. 40.000 mil kwanzas da taxa de justiça e 52 mil solidário para a reparação dos danos, a pagar dentro de 15 dias.
REAÇÕES DOS RÉUS
Donito Carlos, um dos réus ao processo disse ao fim da sessão que o juíz foi razoável, mas ficou triste pprque a decisão do juíz apenas benefuciou os declarantes.
“Do ponto de vista real, os declarantes mentiram. Nós não distrímos nenhum bem na Administração. Apenas entramos na Administração para conversar com o Tomás Bica, porque os jovens da CNJ nos garantiram que ele estava na Administração e só por isso entramos para falar com ele”, disse o Activista que lamentou a atitude que os declarantes tiveram em em não dizerem a verdade.
Já o Utukidi Scott, também um dos réus ao processo, disse que não esperava ser absolvido, por conhecer como o sistema de justiça funciona no país. “Não esperava uma decisão diferente dessa, pois maior parte dessas situações as sentenças são encomendadas”. Utukidi que é licenciado em Ciencias Políticas, diz ainda que nem por isso irão se desmarcar com o compromisso que têm com o país.
O activista, denuncia também maus tratos que ele e os seus companheiroa sofreram durante que estiveram detidos.
“Sofremos muitas agressões físicas e psicologicas, iremos apresentar muito breve um relatõrio onde iremos explicar minunciosamente o que vivemos nas celas”, disse o activista.