SIC espanca e detém funcionários da BUSF Angola-CPLP

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O Serviço de Investigação Criminal (SIC) está a ser acusado de terem invadido na sexta-feira, 15, as instalações da organização de Bombeiros Unidos Sem Fronteiras da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (BUSF Angola-CPLP), sem nenhum mandado judicial, detendo sete elementos e o comandante dos bombeiros sem fronteiras encontra-se em parte incerta.

Os funcionários da BUSF Angola-CPLP dizem ter vivido momentos de terror na sede nacional, na Rua da Brigada no bairro São Paulo, em Luanda, devido aos actos de violência supostamente protagonizados por homens armados trajados com coletes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), cujas razões afirmam desconhecer.

Fontes contactadas por este portal avançam que o objectivo era a detenção do comandante dos Bombeiros Unidos Sem Fronteiras, Flávio Domingos Canhongo, pelo que, não tendo sido encontrado na instituição, os supostos agentes do SIC partiram para os actos de violência contra os funcionários da BUSF, bem como a vandalização das instalações.

O director nacional do gabinete de comunicação institucional e imprensa da organização Busf Angola-CPLP, identificado por Ricardo Tchitala, disse que os efectivos do SIC surpreenderam os funcionários daquela instituição, “onde apareceram armados até aos dentes e com mais de cinco viaturas para intimidar todos que se encontravam nas instalações”.

Segundo Ricardo Tchitala, os efectivos do SIC “torturaram” o pessoal da Busf sem mandado de apreensão,tendo levado quatro computadores, somas avultadas em dinheiro, mais de 15 Smartphone, roupas interiores e exteriores dos referidos associados da Busf.

“Fomos batidos e torturados, parecendo que somos altamente perigosos, vandalizaram a nossa sede nacional e prenderam sete elementos, que até ao momento não sabemos o paradeiro do nosso comandante Flávio Canhongo, que se encontra em parte incerta, não sabemos se o SIC o prendeu ou se deram sumiço do mesmo”, disse.

Por outro lado, o responsável ressaltou que o delegado provincial do Uíge da Busf Angola CPLP, foi torturado quase a morte e encontra-se internado gravemente no hospital Américo Boavida.

Radio Angola

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