Regime impede activistas angolanos de viajar para Cabo-Verde por “ordens superiores”

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Uma equipa de activistas angolanos viu ser-lhe negado o embarque num voo da TAP com destino a Cabo Verde, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda. Segundo relataram, o supervisor Yuri Liberal exigiu uma autorização da AIMA — autoridade portuguesa responsável pela migração — apesar de o grupo estar apenas em trânsito em Lisboa, sem necessidade legal desse documento.

Segundo a Revista Luanda, os activistas afirmam que, no momento da compra das passagens, a companhia aérea nunca informou sobre qualquer exigência adicional, e classificam o impedimento como um acto de “censura” e “abuso de poder”. A delegação suspeita que a situação possa ter sido motivada por razões políticas, uma vez que a Friends of Angola é conhecida pela defesa de direitos humanos e críticas à governação.

Até ao momento, nem a TAP nem as autoridades angolanas emitiram esclarecimentos oficiais sobre o caso.

A organização promete apresentar queixas formais e exigir responsabilização pelo que considera ter sido uma violação do direito à livre circulação.

Radio Angola

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