Pânico volta assombrar população da vila de Cafunfo na sequência do massacre de Janeiro último

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O secretário para os direitos humanos do autodenominado Movimento do Protectorado da Lunda-Tchokwé denuncia o retorno do clima de instabilidade na vila mineira de Cafunfo, município do Cuango, na província da Lunda-Norte, palco, no passado dia 30 de Janeiro deste ano de um confronto entre os membros deste movimento que reivindica a autonomia da região leste do país e as forças conjuntas da Polícia Nacional (PN) e das Forças Armadas Angolanas (FAA), tendo resultado na morte de dezenas de civis.

Fonte: Rádio Angola

Entrevista à Rádio Angola, Ngolo Kufumuaka disse que neste domingo e na manhã desta segunda-feira, os efectivos da Polícia Nacional, voltaram a lançar “caça ao homem” em todas as áreas do município do Cuango, contra os membros do movimento, tendo detido um dos membros influentes da organização, identificado pelo nome de Júlio Lourenço.

O responsável que vela pelos direitos humanos do protectorado sublinhou que, por causa das perseguições, muitas famílias abandonaram as suas casas, estando refugiadas nas matas.

“O Clima em Cafunfo não está bem, muitas pessoas tiveram que fugir novamente nas matas, devido às perseguições das forças da ordem”, disse Ngola Kufuamaka, para quem estão a passar de casa em casa com listas para identificar os membros afectos ao Movimento do Protectorado da Lunda-Chokwé.

De acordo com Ngola Kufuamaka, “a onda de perseguição e caça ao homem não pára”, o que tem mantido o clima de instabilidade no seio dos populares residentes em Cafunfo.

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