MARCHA CONTRA A VIOLÊNCIA E BANALIZAÇÃO DA CRIMINALIDADE
O Observatório para a Coesão Social e Justiça (OCSJ), organização cívica recentemente criada, anunciou a realização de uma marcha para o dia 16 de Junho, às 13h, com vista a manifestar a sua posição de repúdio ao aumento da criminalidade e violência social que se tem registado no país, com realce em Luanda.
Texto de Rádio Angola
Informado o Governo Provincial de Luanda mediante carta, o Observatório para a Coesão Social e Justiça realça os homicídios, desaparecimentos forçados, torturas, agressões físicas e verbais, sequestros e raptos, violações sexuais, detenções e prisões ilegais, e as execuções sumárias protagonizadas por um esquadrão da morte.
O seu presidente, Zola Bambi, advogado, frisa que “esta violência que começa a banalizar-se tem o seu foco nas comunidades, e eventualmente nas instituições públicas como esquadras policiais, centros de reclusões e outras instituições públicas”.
Na carta em posse do GPL e já diferida, aponta-se como exemplo de violência institucional a tentativa de rapto de uma integrante do observatório, tendo sido agredida física e verbalmente “por pessoas investidas de poder de Estado, referidamente membros da Polícia Nacional e do Serviço de Investigação Criminal (SIC)”.
A marcha decorrerá na avenida 4 de Fevereiro, Marginal, com duração de uma hora e meia, partindo do Porto de Luanda, imediações do hotel Presidente, com destino ao Baleizão, e espera-se a participação da sociedade civil e sociedade em geral.
São subscritores da marcha, para além do presidente Zola Bambi, os advogados Mauro Luís Salvador, Fauder Direito, Valdemar José e Odete Fernando, também Ermelinda Freitas, Jaime MC Domingos e Menezes Lopes.