Mais polícias no “mercado” significa mais segurança em casa – Pedro Quiala
Um dos acontecimentos que marcaram este final de semana, na minha pobre análise, tem que ver com o encerramento do curso básico do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros, que teve lugar num dos quartéis do órgão sito no Zango 5, ao Icolo e Bengo.
Segundo observei pelos números divulgados pelas autoridades do MININT, mais de quatro mil jovens encerraram o curso e, desta forma, passam a reforçar aquele importante serviço de prestação de socorro aos cidadãos.
Sobre o assunto duas notas importam fazer:
- Só este ano o MININT viu reforçar a Polícia Nacional com mais de cinco mil jovens, se a memória não me falha, a olhar pelo número de cursos que encerraram um pouco pelo país;
O SIC reforçou o seu quadro de pessoal com a realização dos primeiros cursos originalmente seus desde que se tornou num órgão central e sem dependência da Polícia Nacional;
O Serviço Penitenciário, igualmente, reforçou as suas fileiras com mais de oito mil jovens e, agora, como disse antes, os Bombeiros viram o seu quadro de pessoal a alargar com mais de quatro mil jovens, homens e mulheres.
Contas feitas, só neste ano, o ministério dirigido pelo general Eugénio Laborinho viu reforçado com mais de dez mil jovens, provavelmente o único departamento ministerial angolano que conseguiu este feito.
São mais de dez mil jovens que passam a integrar o quadro especial da função pública o que permite reduzir o número de jovens desempregados e, ao mesmo tempo, alarga o leque de opções do Estado em termos da defesa dos direitos e garantias dos angolanos e não só.
- Estes dados mostram claramente que, apesar das adversidades macroeconómicas do nosso país, o executivo de João Lourenço continua a olhar para a defesa e segurança com “olhos de ver”. Com toda a atenção indispensável neste sector cujo valor explica-se pelos números referenciados.
É um dado que reflecte o que João Lourenço, competentemente auxiliado pelo Eugénio Laborinho, pensa e faz para melhorar os níveis de actuação policial em todo o território nacional.
Sobre esta realização uma palavra de apreço deve e reconhecimento deve ser dirigida, inequivocamente, ao general Laborinho por materializar um dos eixos do Plano de Desenvolvimento Nacional, no que tange ao reforço dos órgãos de segurança com meios humanos e técnicos capazes de flexibilizar a manobra operacional dos órgãos.
É preciso capacidade, criatividade e inovação na gestão para, num momento difícil da nossa economia, conseguir janelas financeiras que suportem estes ingressos e, com isto, melhorar a actuação das forças e, consequentemente, melhorar, todos os dias, o sentimento de segurança por parte das populações.
Nesta matéria o actual ministro do interior, Eugénio Laborinho, está a fazer a sua história, não apenas por conseguir as vagas e permitir que famílias tenham uma fonte de rendimentos (salários) para acudir necessidades dos respectivos lares, mas pelo momento que o faz. – momento da crise económica e financeira, sendo certo que os esforços abrangem ao titular do poder executivo e dos ministérios das finanças e planeamento que, mesmo com o apertar do cinto, compreendem o “grito por socorro” de Laborinho.
Parabéns ao Executivo, especialmente ao ministro do interior; Parabéns aos contemplados e suas famílias e que ganhe o país.
Tenho dito!