Mais de dois mil jovens participaram do encerramento da campanha de mobilização cívica eleitoral do CNJ
Pelo menos mais de dois mil jovens participaram no encerramento da campanha de mobilização cívica eleitoral, com vista a sua participação nas Eleições Gerais, que se realizaram nesta quarta-feira, 24 de Agosto, em todo o país e no exterior.
Numa iniciativa do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), no quadro de incentivo de jovens para a ida às urnas com civismo, a mobilização visou “chamar” atenção do eleitorado jovem sobre a necessidade de, não só participar no processo eleitoral, mas também “votar e regressar a casa”.
O acto de encerramento da campanha que decorreu em todas as províncias do país, com a participação de cerca de duzentos mil jovens teve lugar na segunda-feira, 22, no Cine Atlântico, em Luanda, tendo congregado mais de dois mil jovens de diferentes extratos sociais e credo religioso.
Presentes no acto, os jovens assumiram o compromisso de replicar a mensagem pela qual, todos devem ser participes para que tenhamos eleições pacíficas e que, quem votar devia regressar à casa e não permanecer nas assembleias, evitando qualquer situação que obriga a intervenção das forças da lei.
Na sequência, os jovens presentes mostraram-se abertos para servirem de mobilizadores de outros jovens nas assembleias de voto, para que façam bom uso das redes sociais e que não podem ser os jovens a divulgar os resultados incorrendo assim em crimes. “Vamos deixar as instituições de direito trabalharem”, afirmaram.
Entretanto, o pastor Wilson Alfredo, líder da juventude da União Nordeste da Igreja Adventista do 7° Dia, apelou a promoção do amor na disputa eleitoral, condenar discursos que promovam o ódio e, os principais actores saberem aceitar os resultados. “Quem quer ganhar, tem que aceitar perder”, disse.
O acto, que contou com a prelecção do comissário eleitoral, Rafael Aguiar, foi presidido pelo presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, contou igualmente com a presença da administradora do Distrito Urbano do Rangel, Nádia Martins de Sousa, bem como do vice-presidente do CNJ, Sebastião Maurício e Alberto Dala “Baduna”, secretário executivo do Conselho Provincial de Juventude de Luanda.