Lunda-Norte: Activista não vê ganhos às populações com reactivação da mina diamantífera “Yetwene”

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O activista cívico, Jordan Muacabinza, questionou os ganhos às populações da província da Lunda-Norte, com a reactivação de uma das minas de diamantes, por considerar que, nas Lundas, nenhuma mina de diamantes desenvolve projectos para o bem-estar social das famílias.

Localizado no município de Lucapa, o projecto diamantífero de Yetwene, esteve abandonado há 11 anos e foi reinaugurado pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.

De acordo com o director interino do projecto, Bento Augusto, no primeiro ano estima-se uma produção de 69 mil quilates com o funcionamento das frentes de Thicapa Sul e Lumuanhe, perspectivando atingir a cifra de 128 mil quilates nos anos seguintes.

Ao intervir na cerimónia de inauguração, Diamantino Azevedo destacou o trabalho feito pelo projecto a favor da comunidade. Porém, aconselhou a se ter cuidado com a instalação das centrais de tratamento de resíduos nestes projectos.

Para o activista da Lunda-Norte, Jordan Muacabinza, as comunidades da província do leste do país, enfrenta grandes dificuldades socioeconómicas, apesar da existência de recursos no seu subsolo.

“É um projecto que não garante benefício a juventude, a semelhança da mina Cuango e outras, que nada fazem para além da exploração dos diamantes”, disse.

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