Leonel da Rocha Pinto reivindica um terreno que não conhece as dimensões nem a sua localização

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A denúncia desta vez, chega de uma instância judicial, que realça que a Escritura Pública,  que confere alegada titularidade de um terreno a Multiparques-Terminais, cujo sócio-gerente  é  o empresário  e político Leonel da Rocha Pinto,  está  eivado de erros.

A começar pelas dimensões  descritas no documento, que fazem referência que o terreno  tem 42 mil metros quadrados,  enquanto que os números  reais apontam para 78. 800 metros quadrados.

O desconhecimento  é  visível  quer na escritura pública,  como na reclamação dirigida ao tribunal em que, Leonel da Rocha Pinto, fala em talhão  e parcela ao mesmo tempo, assim como atesta que o terreno está localizado ao longo da estrada de Catete, bairro Palanca, Capolo 2,  município de Talatona, quando na verdade o espaço em causa está no município do Kilamba Kiaxi, estrada de Catete junto a base da TCUL  da BCA.

Mesmo com milhares de terrenos em sua posse, na sua maior parte conseguidos com violência  sobre os camponeses e outros pacatos cidadãos, Leonel da Rocha Pinto, que está igualmente a ser acusado de retirar as populações, que possuem os terrenos no município do Waku Kungo para ficar com o espaço todo adjacente ao aldeamento turístico  designado Lupupa, quer mais uma vez usar a astúcia e a influência, que goza dentro do MPLA, para fazer valer os seus intentos  e ficar  com o terreno.

A figura, que falou sob anonimato, sublinha ser necessário, que o MPLA  enquanto partido que prima pela justiça, transparência  e protecção dos cidadãos, deve colocar um basta as atrocidades, que têm sido cometidas por Leonel da Rocha Pinto, que também tem as mãos na gestão  da empresa PUMANGOL e, ainda assim, procura ficar até  becos em Luanda.

No Waku Kungo, província do Cuanza-Sul, o processo que forçou o desalojamento das populações das suas terras de cultivo, teve a conivência das autoridades sob beneplácito  de Job Capapinha que abriu as cubas para o seu amigo para ficar com os terrenos. “Usa os sobas e tem destruído roupa usada sem qualidade  para enganar os cidadãos  indefesos”, disse uma fonte.

A fonte acrescenta que Leonel  da Rocha Pinto,  “é  useiro e abusivo nestas práticas,  fez o mesmo com os terrenos no município de Viana, em que a força e o poder o permitiram  instalar o famoso porto seco e no Benfica fez também das suas para ficar com o terreno da praia onde estão dezenas de barcos de recreio”.

Segundo a nossa fonte, recorre a documentos sem alguma autenticidade  para ludibriar os funcionários  a menor escala que os corrompe com valores  monetários, tal como ocorreu neste documento em que o carimbo usado já  não  faz parte das estruturas do governo Provincial de Luanda.

Revela que basta olhar para a arquitectura  da escritura pública, é possível ver que o mesmo apresenta fortes indícios de ter sido forjado, pois, os elementos que constam nele, dão esta clara  informação.

Em suma, de acordo com apurações, se trata de mais uma tentativa de golpe para se apropriar de um terreno que não o pertence, Leonel da Rocha Pinto, encontra nas mãos corruptivas de alguns funcionários as brechas para fazer passar a sua ambição  desmedida de abocanhar  sempre os terrenos dos outros, remata a fonte que avança não ser este o primeiro, segundo nem o terceiro em que Leonel da Rocha Pinto entra em disputa  por terrenos não só em Luanda como em outros pontos do país.

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