JMPLA: Pinto Matamba nega agressão a militante e esclarece que houve interpelação contra actos de corrupção

O secretário para Administração e Finanças do Comité Nacional da JMPLA, Pinto Matamba considera caluniosas e eivadas de má-fé, as informações postas a circular, dando conta de que foi protagonista de uma agressão contra o motorista de uma militante da JMPLA, na madrugada desta quarta-feira, 19, no complexo turístico do Futungo 2, em Luanda, esclarecendo que foi apenas uma “chamada de atenção” contra um grupo de militantes (de cinco a seis), que praticavam actos de compra de votos com dinheiro à favor do candidato do Namibe.

Em entrevista ao Club-K, Pinto Matamba, disse que foi com muita tristeza que tomou conhecimento da notícia veiculada, pois segundo o político, “o MPLA é uma organização forjada na paz, temente à agressão, é um partido que sempre se bateu sobre todas as possíveis intenções de agressão de conflitos, pois nós somos frutos de uma educação”.

Pinto Matamba esclareceu que o MPLA “é um partido humanista e todas essas informações são calúnias e difamações, contra o bom nome do nosso processo”.

O secretário para Administração e Finanças da JMPLA, assegurou que “não faz parte das características humanistas dos homens do meu partido (o MPLA), razão pela qual”, lembrou o político, “tão logo tivemos oportunidade para nos desfazermos da oposição pelo poder da força, não o fizemos e sempre preservamos a paz”.

Segundo Pinto Matamba, “essa característica nos remete a preservar sempre o entendimento e o diálogo, pois conhecemos a nossa estrutura política virada ao socialismo democrático, onde o diálogo é a nossa força de combate e de resolução dos conflitos”.

“O Presidente, João Lourenço é um grande exemplo para este país, para este mundo, para esta África e nós como jovens da organização do MPLA, nunca nos vamos deixar levar pelos insultos a ponto de levar a agredir outrem”, explicou.

Pinto Matamba disse ser um jovem forjado na Igreja Católica, membro do grupo bíblico, baptizado na mesma denominação religiosa, e sendo um “crismado na igreja Católica e os meus valores morais e cívicos”, não lhe permitem proceder de tal maneira.

Houve interpelação a uma atitude de corrupção

Pinto Matamba aponta um grupo de jovens da província do Namibe, supostamente apoiantes do candidato Adilson Hach, que estarão por detrás destas informações, por serem os elementos que terão sido “flagrados” alegadamente a aliciar delegados para a compra de votos de delegados.

“Não houve nenhuma discussão, houve interpelação a uma atitude por parte de alguns camaradas que estão completamente movidos por um programa do tudo ou nada e acham que tudo pode a corromper os delegados para voltar a seu favor”, denunciou.

Em declarações ao Club-K, Pinto Matamba sublinhou que o partido no poder “deplora” tais práticas lesivas à organização, por na sua visão, comprometer o programa de combate à corrupção, uma bandeira levada a cabo pelo Presidente do MPLA e da República, João Lourenço.

“Temos a condenar, pois temos chamado atenção há vários camaradas, uma vez que abraçamos o programa de combate à corrupção e todos os actos que visam manchar a organização por isso não vamos admitir”, afirmou.

Pinto Matamba lamentou que, “infelizmente, isso tem envolvimento de camaradas, que têm apoios sobretudo de canais incoerentes porque acabam somente ouvir um lado, e visam apenas sujar o nome das pessoas”.

São dois candidatos da mesma organização, mas é com muita tristeza que acompanhamos as atitudes do candidato do Namibe, que está associado a uma série de pessoas em Luanda, que têm práticas confusas em desobediência às linhas de orientações dentro da JMPLA.

Pinto Matamba apelou aos jovens angolanos, a não aderirem a actos, que a seu ver, minam a boa convivência do braço juvenil do MPLA, partido no poder há 49 anos, e mancham o bom-nome das pessoas.

Fonte: Club-K.net