Huambo: Secretário Provincial do PRS diz que “PIIM é um projecto morto sem pernas para andar”
O secretário provincial do Partido de Renovação Social (PRS) no Huambo, António Solya Selende considerou deficitário o sistema de saúde no município do Bailundo, tendo apelado às autoridades locais a investirem mais no sentido de se garantir as melhores condições de vida as populações.
Fonte: Rádio Angola
Falando à imprensa no final de uma visita de constatação efectuada na última semana naquela circunscrição da província do Huambo, sobre a situação socioeconómica e política, António Selende disse que, da constatação feita, no município do Bailundo a população precisa de mais centros de saúde.
Para o político, não basta à construção de centros de saúde, é precisa que o sistema seja humanizado, pois pela realidade que tem sido verificada pela sua formação partidária, “há técnicos de saúde que maltratam os pacientes por falta de amor”.
O secretário do Partido de Renovação Social disse ainda ter constatado “insuficiências nas áreas de saúde, educação, agricultura, energia e vias de acessos para as Comunas e Ombalas”, o que para António Solya Selende “constituem males que dificultam seriamente o desenvolvimento da província, em particular no Município em causa”, disse.
Selende aconselhou na ocasião aos responsáveis da administração pública naquela localidade, a governar com transparência os fundos públicos que são alocados, tendo “menosprezado” às obras em curso um pouco por todo o país, com a implementação do Plano de Integrado de Implementação nos Municípios (PIIM).
“O PIIM está a ser um projecto morto sem pernas para andar”, afirmou.
O político do PRS sustentou por outro lado que, para que se “mitigue a pobreza, é preciso que se conheça a barriga dos cidadãos”, disse para quem os governantes precisam sair da zona de conforto e constatar juntos dos Sobas nas Ombalas e aldeias, os reais problemas que o povo vive.
No encontro com a comitiva do PRS, na sede da administração, o administrador municipal do Bailundo justificou a não conclusão de vários projectos sociais com a falta de cabimentação das verbas.