Foi Artur Almeida que não quis deixar sair o treinador Pedro Gonçalves

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Todos unidos em prol dos Palancas Negras, é  o que se ouve em cada jogo do combinado angolano nos desafios que se disputam em casa. Os bons resultados  da selecção nacional de  honras, têm  vindo a atrair para a nossa  catedral – o 11 de Novembro, políticos, governantes, dirigentes e atletas, que dão nota ao bom momento que o futebol nacional atravessa.

O jogo entre Angola e o Sudão, voltou a mostrar uma família de futebol com optimismo e crença numa campanha airosa dos Palancas Negras. Há muito que não se via, antiga e velha geração no 11 de Novembro assistir ao jogo do combinado Nacional.

Na tribuna VIP, estavam quase todas as figuras históricas, que regressam aos campos com o investimento feito pela Federação Angolana de Futebol (FAF), em conferir maior eficácia aos Palancas Negras com a manutenção de Pedro Gonçalves, que muitos já não queriam à frente da Selecção.

Entre as figuras de proa de futebol presentes no desafio Angola e Sudão, destaque recaiu para Armando Machado, Pedro Neto (presidentes honorários da FAF), ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, governador de Luanda, Manuel Homem, secretário para informação do MPLA, Esteves Hilário, e  presidente do Clube Central das Forças Armadas Angolanas General Sá Miranda.

Para além das notáveis presenças de Akwá, Mantorras, Gilberto, Manucho Gonçalves e Zé Kalanga. Mesmo com o apito final do árbitro, as individualidades permaneceram mais de uma hora, a analisar os meandros do confronto vencido por Angola.

Na visão das personalidades presentes, o sucesso alcançado pela Selecção Nacional tem sido fruto da “intransigência” de Artur de Almeida, que não se deixou influenciar pela opinião pública, que era quase unânime para que Pedro Gonçalves, deixasse o leme dos Palancas Negras.

Acrescentam que foi o Artur de Almeida, que não aceitou correr com o timoneiro da Selecção de Honras, por quanto se sabe, esmagadora maioria queria ver Pedro Gonçalves fora da estratégia da Selecção.

Ecoa em quase todos os cantos de Angola, que quando a Selecção está boa, o país está unido e reciclado com os campos de futebol, nos últimos, é exactamente isto que os aficionados da modalidade rainha têm mostrado.

Como se costuma dizer, que a equipa que ganha, não se mexe, daí, muitos  optarem pela continuidade de Artur Almeida e Silva à frente dos destinos do Órgão Reitor do Futebol Angolano, cuja eleição está agendada para o dia 30 de Novembro de 2024.

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