Florindo Chivucute enaltece papel de “heróis silenciosos” da Democracia e dos Direitos Humanos em Angola
O Director Executivo da Friends of Angola (FoA), Florindo Chivucute reconheceu o papel que tem sido desempenhado pelos activistas angolanos, na defesa dos direitos humanos, classificando-os como “heróis silenciosos” da democracia e dos Direitos Humanos em Angola.
No seu discurso de abertura de cerimónia do “Prémio Pró-Democracia”, edição de 2025, realizada a 31 de Outubro, numa das unidades hoteleiras, em Luanda, o também activista aplaudiu o trabalho que tem sido feito em prol das liberdades fundamentais dos cidadãos angolanos.
Segundo Florindo Chivucute, o exemplo dos homenageados desta edição, deve inspirar a todos a continuar — com coragem, solidariedade e esperança — o caminho rumo a uma Angola verdadeiramente democrática, inclusiva e justa para todos.
Leia abaixo a intervenção do Director Executivo da FoA, durante a 3ª Edição do Prémio Pró-Democracia e Direitos Humanos:
Excelentíssimos convidados, distintas personalidades, membros da sociedade civil, jornalistas, defensores dos direitos humanos, senhoras e senhores,
É com enorme honra e profundo sentido de responsabilidade que declaro aberta a Terceira Edição do Prémio Pró-Democracia e Direitos Humanos, uma iniciativa da Friends of Angola (FOA) que, desde a sua criação, tem procurado dar voz e visibilidade a todos os que, com coragem e determinação, se dedicam à construção de uma Angola mais livre, justa e democrática.
Hoje, não celebramos apenas indivíduos ou instituições. Celebramos valores — a liberdade, a justiça social, a igualdade de oportunidades e o direito inalienável à dignidade humana.
Estes são os pilares que sustentam qualquer sociedade verdadeiramente democrática, e é por isso que estamos aqui: para reconhecer e inspirar aqueles que, contra ventos e marés, continuam a lutar para que esses valores sejam uma realidade no nosso país.
Vivemos tempos desafiantes. O espaço cívico enfrenta restrições, a liberdade de expressão é frequentemente ameaçada e os direitos fundamentais, por vezes, são desrespeitados.
Contudo, mesmo diante das adversidades, a sociedade civil angolana tem mostrado uma força admirável, reafirmando o seu compromisso com a verdade, com a transparência e com a justiça.
A Friends of Angola acredita firmemente que a democracia não se constrói apenas através de eleições, mas sim através da participação activa dos cidadãos, do fortalecimento das instituições e da promoção de uma cultura de responsabilidade e respeito pelos direitos humanos.
Este prémio é, por isso, uma homenagem à resiliência e à esperança — a todos os que ousam acreditar que Angola pode ser diferente, que pode ser melhor. É também um lembrete de que cada um de nós tem um papel a desempenhar: nas comunidades, nas escolas, nas organizações e, acima de tudo, na defesa da verdade e da justiça.
Permitam-me agradecer, de forma especial, aos parceiros, jurados, membros da sociedade civil e jornalistas que tornam possível esta celebração. Sem o vosso compromisso, dedicação e fé num futuro melhor, este momento não seria possível.
Senhoras e senhores,
Hoje reconhecemos e aplaudimos os heróis silenciosos da democracia e dos direitos humanos em Angola. Que o exemplo dos homenageados desta edição nos inspire a todos a continuar — com coragem, solidariedade e esperança — o caminho rumo a uma Angola verdadeiramente democrática, inclusiva e justa para todos.
Muito obrigado.

