Fiéis da IURD em Angola clamam pela reabertura dos templos encerrados pelo Estado
Mais de 13 mil fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola (IURD), voltaram a protestar em Luanda, exigindo das autoridades angolanas, a reabertura dos templos da encerrados há dois anos.
Rádio Angola
Segundos os fiéis daquela congregação religiosa que opera em Angola há mais de 30 anos, as autoridades do país estão a cometer “injustiças” contra membros da Igreja Universal do Reino de Deus, ao manter há dois anos, os templos lacrados impedindo deste modo de exercerem o direito ao culto consagrado na Constituição da República de Angola.
No protesto deste domingo, 10 de Outubro, realizado em Talatona, em que estivarem presentes bispos e pastores da IURD, o líder da igreja, Alberto Segunda, “ala brasileira”, afirmou que a liderança “clamou a Deus a céu aberto com uma multidão de fiéis”, que não se revêem à “ala dos reformistas” aquém chamam de “rebeldes”.
“Os membros, obreiros, pastores e bispos, todos angolanos que não se revêem na tentativa do golpe contra IURD em Angola pedem que seja feita justiça”, disse o bispo Alberto Segunda.
O responsável lembrou que “há quase dois anos, um grupo de ex-pastores e dissidentes, se auto-declararam donos da Universal, quando na verdade, essas propriedades foram construídas com as ofertas e doações dos verdadeiros membros”, referiu.
“Devolvam os nossos templos”, clamavam os fiéis de joelhos e em pé, no recinto adjacente ao templo localizado em Talatona, em Luanda.