FERNANDO HEITOR LANÇA “FARPAS” A JOÃO LOURENÇO DEPOIS DA EXONERAÇÃO

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O economista Fernando Heitor, antigo dirigente da UNITA, “lançou duras críticas” ao Executivo a ao seu Titular, João Lourenço ao tomar conhecimento de que não faria mais parte do Conselho de Administração do Banco de Poupança e Crédito (BPC), com a nomeação de um novo PCA.

Texto de Rádio Angola

Reagindo à decisão tomada pelo Titular do Poder Executivo, o então vice-ministro das finanças na era do Governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN), afirmou que “o pior são as exonerações feitas quase sempre sem aviso prévio, por conveniência arbitrária e arrogante de serviço”.

Fernando Heitor foi nomeado em Novembro de 2017 coo administrador não executivo do BPC e a notícia da sua exoneração o encontrou na província do Huambo onde se encontrava em missão de serviço na província do Huambo.

Na sua página do “facebook”, o economista sustentou que a exoneração aconteceu “sem avaliação sincera e honesta do desempenho dos membros dos Conselhos de Administração nomeados”, avançando que “não se lhes define na altura da nomeação, um prazo”, acrescentando que “sem mais nem menos, são exonerados, às vezes durante as férias ou em missão de serviço no interior ou exterior do país”, lamentou para quem “não é assim, que se deve tratar o já excesso capital humano deste país”.

O antigo deputado da UNITA pensa que “o país não ganha nada com práticas prepotentes deste tipo”, que para ele “apenas geram hostilização, desmotivação, perda de respeito e consideração ao Executivo e ao Presidente da República, e consequentemente desgaste da boa imagem e autoridade”, disse.

O Conselho de administração do BPC, então dirigido por Alcides Safeca foi exonerado por decisão dos accionistas no passado dia 20 de Junho. Para PCA foi nomeado António André Lopes, enquanto que para administradores executivos foram elevados os seguintes quadros Marília Pocas, Victor Cardoso, Cláudio Pinheiro.

Salienta-se que são accionistas do BPC, o Estado Angolano, representado pelo Ministério das Finanças (75 por cento), o Instituto Nacional de Segurança Social (15 por cento) e a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (10 por cento).

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