Familiares de “presos políticos” denunciam “arbitrariedades” e “violações constantes” de direitos fundamentais

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As organizações defensoras dos direitos humanos no país, nomeadamente Sociedade Civil Contestatária (SCC), UNTRA, Escola de Direitos Humanos (EDH), Liderança na Comunidade (LC), Observatório da Imprensa de Angola (OIA) e a Friends of Angola (FoA), promoveram nesta quarta-feira, 1 de Outubro, uma conferência de imprensa dedicada à “situação dos presos políticos em Angola durante o mandato do Presidente João Lourenço”.

No evento, que decorreu no Auditório das “Irmas Paulina”, em Luanda, os familiares dos “presos políticos” e advogados partilharam os seus testemunhos sobre a realidade do sistema judicial e prisional angolano, expondo as dificuldades, arbitrariedades e violações constantes de direitos fundamentais.

De acordo com a constatação feita pelas organizações dos direitos humanos, durante os últimos anos, sob a governação do Presidente da República, João Lourenço, “Angola tem registado um aumento preocupante da repressão, marcado por prisões arbitrárias, perseguição política e violência institucionalizada”.

Lembraram que, “actualmente, vários activistas e líderes de cooperativas de táxi permanecem detidos injustamente, em condições degradantes, sem acesso a cuidados médicos adequados e em clara violação de tratados internacionais de direitos humanos assinados e ratificados por Angola”.

Radio Angola

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